Viver em sintonia com a natureza na Costa Vicentina: assim é o Patio

Chama-se Patio e é um empreendimento residencial composto por oito casas – de tipologia T1 e áreas que variam entre 33.94 e 49.52 metros quadrados (m2) – enquadradas na natureza e na arquitetura local da Carrapateira. O empreendimento, que deverá estar concluído ainda este ano, marca o arranque de um projeto mais amplo de natureza sustentável previsto para os próximos anos naquela região da Costa Vicentina, num investimento que ronda os 10 milhões de euros. 

“A promoção é liderada por António Ferreira, que há 17 anos reconstruiu a Aldeia da Pedralva”, revela em comunicado a Athena Advisers, responsável pela comercialização do projeto, adiantando que os preços oscilam entre 364.000 e 440.000 euros.

Trata-se de um empreendimento que tem “uma arquitetura em harmonia com as típicas construções algarvias de inspiração árabe, onde prevalecem os tons brancos das fachadas para uma completa inserção na paisagem, os telhados inclinados e um arco de estilo mourisco com azulejos azuis”, indica a empresa. 

Athena Advisers

O projeto de arquitetura tem a assinatura da RMS Arquitetos, sendo que “em cada casa há um pátio privado virado a poente e um terraço com piscina de imersão aquecida, além de grandes janelas envidraçadas em todas as divisões, que oferecem vistas desafogadas sobre o Atlântico e a aldeia da Carrapateira”, lê-se na nota. 

“A pensar nos trabalhadores remotos e nómadas digitais, está a ser criado um espaço de coworking, ao passo que os surfistas e ciclistas vão apreciar a arrecadação e o estacionamento subterrâneo com pontos de carregamento elétrico”, acrescenta a Athena Advisers.

Athena Advisers

Citado no documento, David Moura-George, diretor-geral da Athena Advisers Portugal, comenta que as “casas do Patio são um investimento excelente para quem procura uma residência temporária, ou ainda um retiro costeiro num ambiente rural descontraído, orientado para a natureza e para um estilo de vida ao ar livre”. 

“Num destino cada vez mais procurado e onde as taxas de ocupação podem variar entre 50% e 75% graças à quebra de sazonalidade (…), investir nestes apartamentos significa ainda ter um retorno financeiro garantido na exploração turística, com rendimentos líquidos que podem ultrapassar os 4%. Estes valores são ainda potenciados pela possibilidade de os proprietários usufruírem de uma gestão profissional das suas casas que se ocupa do marketing, dos arrendamentos e da manutenção dos imóveis”, acrescenta. 

Athena Advisers

Há mais projetos a nascer na Carrapateira

Segundo a Athena Advisers, “o Patio é o primeiro projeto de um plano de desenvolvimento imobiliário mais amplo previsto para a Carrapateira, que deverá trazer a esta região cerca de 36 unidades, construídas de modo sustentável, de baixa densidade e em respeito pela paisagem natural e arquitetónica”. 

Segundo a consultora, o investimento, que ascenderá na totalidade a cerca de 10 milhões de euros, está a ser feito por um conjunto de investidores liderados pelo promotor António Ferreira, que idealizou e reconstruiu a Aldeia da Pedralva. “Esta aldeia rural abandonada no concelho de Vila do Bispo foi transformada há cerca de 17 anos num projeto turístico único ao recuperar um conjunto de 50 casas em avançado estado de ruína, onde ainda hoje não existe televisão e os hóspedes continuam a apreciar uma estadia longe dos telemóveis”, refere.

Athena Advisers

Para António Ferreira, “a ideia por trás dos projetos da Carrapateira é criar um produto para um 'target' cada vez mais sofisticado, como o mercado alemão ou americano, que procura casas de férias na Costa Vicentina, e para já não encontra com facilidade”. 

E que projetos são estes? Estão previstos quatro tipos de produto: Pátios, Cabanas, Tahuna e Wadi. “[São] projetos de escala reduzida e cuja lógica é serem um espelho da cultura do destino. O Cabanas é um tributo aos pescadores da Carrapateira, através de uma arquitetura interior em cimento aparente, o Patio vai buscar as memórias da vida da aldeia, o Wadi e Tahuna vão buscar as influências árabes, bastante presentes na região”, explica o promotor.