O renovado edifício, redesenhado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, foi eleito Building of The Year 2025.
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CAM
Créditos: Gonçalo Lopes | idealista/news

O renovado Centro de Arte Moderna (CAM), da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, foi eleito Building of The Year 2025, na categoria Arquitetura Cultural. Trata-se de um prémio promovido pela plataforma ArchDaily, e reconhecido como um dos mais importantes reconhecimentos da arquitetura contemporânea a nível mundial.

O novo edifício, inaugurado em setembro de 2024, foi redesenhado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, em colaboração com o atelier português de arquitetura OODA, e inclui a estrutura 'Engawa', que serve de enquadramento e ligação ao jardim da fundação, desenhado pelo paisagista libanês Vladimir Djurovic.

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Créditos: Gonçalo Lopes | idealista/news

Em comunicado, a Fundação Calouste Gulbenkian lembra que o projeto de arquitetura do renovado CAM propõe “uma integração holística de todos os elementos da paisagem”, entre o edifício e o jardim circundante, nos espaços da fundação.

O arquiteto japonês Kengo Kuma inspirou-se na tipologia ‘Engawa’, “que se encontra frequentemente nas casas tradicionais japonesas”, e o conceito “está refletido em várias características do edifício”, refere a fundação.

Recentemente, o idealista/news visitou o espaço com os responsáveis pela reabilitação do edifício. Quais os desafios de reabilitar um projeto desta envergadura? O grupo HCI revelou todos os detalhes sobre o CAM nesta reportagem.

Recorde-se que o conceito, manifestado na enorme cobertura curva exterior do Centro de Arte Moderna, sublinha a ideia de “um centro de arte aberto e acessível, onde todas as pessoas são encorajadas a fazer deste o seu espaço”.

O concurso Building of The Year 2025 teve uma participação massiva, com quase quatro mil projetos submetidos de todo o mundo. Destes, apenas 75 foram selecionados para a fase final, distribuídos por 15 categorias. Entre eles estavam 5 projetos de arquitetura nacionais. 

*Com Lusa

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