Prémios ArchDaily são um dos mais importantes reconhecimentos da arquitetura contemporânea a nível mundial.
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Créditos: Gonçalo Lopes | idealista/news

A arquitetura portuguesa continua a brilhar cá dentro (e lá fora). Cinco projetos nacionais integram a lista dos finalistas ao prémio Building of The Year 2025, promovido pela plataforma ArchDaily. A distinção, atribuída anualmente pelo voto do público, é um dos mais importantes reconhecimentos da arquitetura contemporânea a nível mundial. Os vencedores são conhecidos esta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025. 

O concurso, que já vai na sua 16.ª edição, teve uma participação massiva, com quase quatro mil projetos submetidos de todo o mundo. Destes, apenas 75 foram selecionados para a fase final, distribuídos por 15 categorias. 

Melhor Aplicação de Produto (Best Applied Products)

Angra + Hotel Apartments

  • SCCS arquitectos
Angra + Hotel Apartments
Angra + Hotel Apartments / SCCS arquitectos Fotografia: Jorge Figanier Castro

O projeto envolveu a reabilitação e ampliação de um edifício existente, originalmente uma casa de família, incluindo também a recuperação paisagística do terreno circundante. Inspirada na flora da ilha Terceira, a intervenção privilegiou a conservação das espécies existentes e a introdução de plantas autóctones, criando uma autêntica montra da flora endémica da região.

Vibra Caffé + Concept Store 

  • Miguel Amado Arquitectos  
Vibra Caffé + Concept Store
Vibra Caffé + Concept Store / Miguel Amado Arquitectos Fotografia: Sofia Dourado

O projeto está localizado no 8 Marvila, nas antigas caves de Abel Pereira da Fonseca em Lisboa. O projeto abraça uma filosofia genuína de reutilização de materiais, incorporando entulho, madeira, ferro e chapas metálicas, bem como os antigos balcões do armazém. Dentro desse cenário, o estúdio transformou um antigo depósito e uma pequena área adjacente num café, loja e galeria de arte.

Arquitetura Cultural (Cultural Architecture)

Centro de Arte Moderna Gulbenkian  (CAM)

  • Kengo Kuma & Associates + OODA + VDLA 
CAM
Novo Centro de Arte Moderna da Gulbenkian Créditos: Gonçalo Lopes | idealista/news

O novo Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM) reabriu ao público no ano passado, após uma obra de remodelação liderada pelo famoso arquiteto japonês Kengo Kuma, a par dos ateliers OODA e VDLA. Está situado nos terrenos verdejantes da Fundação Gulbenkian de Lisboa, um campus multidisciplinar composto por edifícios icónicos da década de 1960. O redesenho do edifício por Kuma baseia-se no ‘Engawa’, um espaço de passagem protegido, típico das habitações japonesas. O projeto personifica a visão de Kuma de "arquitetura suave e humana" e dá resposta ao compromisso do CAM em estabelecer uma maior ligação entre o edifício, o jardim e a cidade.

Casas (Houses)

Donavan House 

  • PIMAA
Casa Donavan
Casa Donavan Créditos: Ricardo Cruz

A Casa Donavan capta a essência da paisagem da Comporta. Inspirado no sol, nas tradições dos pescadores e na beleza crua da região, o projeto reinterpreta as humildes cabanas de madeira dos pescadores do cais local da Carrasqueira. O resultado? Um santuário contemporâneo onde a arquitetura existe em tranquila harmonia com a envolvente. 

Arquitetura Desportiva (Sports Architecture)

Padel 1.8.5 

  • Salto Studio 
Padel 1.8.5
Padel 1.8.5 / Salto Studio Fotografia: Tadeu Machado

Um armazém industrial abandonado, integrado no 8 Marvila, foi transformado num clube de padel sofisticado. O projeto foi desenhado e construído com base em princípios de construção pré-fabricados, com todos os elementos estruturais, vigas divisórias, placas de revestimento e itens de marcenaria fabricados fora do local, prevendo uma montagem rápida no local, de acordo com uma abordagem de pegada de carbono reduzida.

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