
O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) prevê disponibilizar 19.000 camas para estudantes até 2026. Mas até agora só 11% destas camas estão prontas. O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) reconhece que a falta de capacidade de resposta por parte do setor da construção e a subida dos custos dos materiais estão a dificultar a execução dos projetos. Mas nada está perdido.
A execução dos 141 projetos de alojamento para estudantes a preços acessíveis, financiados em 507 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está a ter “algumas dificuldades”, admite o MECI citado pelo Público. Entre os principais desafios está a “ausência de propostas” de construtores nos concursos públicos e ainda o “aumento generalizado dos custos dos materiais de construção, que dificultam o cumprimento dos orçamentos iniciais e a viabilidade da execução dos referidos projetos dentro do prazo previsto”, concretizam.
Os dados mais recentes da tutela da Educação, referidos pelo jornal, indicam que das 19.000 camas para estudantes previstas até 2026, só 11% estavam concluídas em abril de 2025 (ou seja, 2.139 camas). Ainda assim, do total de camas previstas, 25% está em fase de adjudicação da empreitada (4.792).
O ministério da Edução também sublinhou que últimos meses houve "avanços muito significativos para o cumprimento das metas". O número de projetos de alojamentos estudantis em fase de preparação de concurso ou em fase de projeto e especialidades foi reduzido para apenas 6 projetos em abril (enquanto em março havia 60 projetos). “Também no ritmo das obras se verificou um progresso notável: a 22 de março de 2024, contávamos com 46 residências em obra, número que hoje subiu para 89, às quais brevemente se vão acrescentar mais 21 projetos já em fase de concurso e que brevemente transitarão para obra”, referiu a tutela ao mesmo jornal.
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