Portugal deixa imagem de criatividade e inovação na Expo Osaka

A Expo Osaka, que decorreu no Japão entre 13 de abril e 13 de outubro deste ano, revelou-se um verdadeiro sucesso para o nosso país. Nos seis meses do evento, o Pavilhão de Portugal, planeado e executado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), recebeu mais de 2,3 milhões de visitantes, envolveu 510 entidades nacionais e gerou 4,5 milhões de euros em volume de negócio direto através da loja e do restaurante. 

Durante este período, foram realizados 400 eventos, com mais de 550 mil participantes, e foram acolhidas 210 delegações internacionais provenientes de 65 países. 

Personalidades de renome nacional e mundial visitaram o Pavilhão de Portugal na Expo Osaka, com destaque para António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, António Costa, presidente do Conselho Europeu, José Ramos-Horta, Presidente de Timor-Leste, Luís Montenegro, primeiro-Ministro português, Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, e Castro Almeida, ministro da Economia e da Coesão Territorial.

“A participação de Portugal na Expo 2025 Osaka reforçou a nossa presença internacional e abriu portas, criando oportunidades concretas para empresas e instituições portuguesas. O legado que deixámos constitui uma ótima base para futuras iniciativas de cooperação e desenvolvimento económico com o Japão”, sublinha, em comunicado, o ministro da Economia e da Coesão Territorial.

Madalena Oliveira e Silva, presidente da AICEP, revela que “a presença portuguesa gerou visibilidade e oportunidades para as empresas, para as instituições e para a marca Portugal”, afirmando que “a participação em Osaka foi uma oportunidade estratégica ganha, de promoção de exportações e inovação, num mercado altamente exigente como o japonês”. 

“Foi possível consolidar a imagem de Portugal junto de investidores e decisores e acreditamos que se vão gerar ainda mais oportunidades para as empresas portuguesas”, acrescenta a presidente da AICEP.

O Pavilhão de Portugal, assinado pelo arquiteto japonês Kengo Juma, tinha como tema “Oceano, Diálogo Azul”, que remete à ligação histórica entre o nosso país e o mar, ao mesmo tempo que evoca o quase meio milénio de laços com o Japão. Deste modo, o Pavilhão tentou responder ao mote da Expo Osaka: “Desenhar as Sociedades do Futuro para as Nossas Vidas”. Destaque para a instalação visual, com milhares de cabos marítimos reutilizados, dos quais muitos ganharão uma nova vida em escolas japonesas, de forma a simbolizar o legado que Portugal deixa em Osaka.

“O Pavilhão de Portugal foi um espaço de encontros e de diálogo entre culturas. Com o Oceano como ponto de partida, mostrámos ao mundo o melhor das nossas regiões, empresas, artistas e instituições académicas. Abrimos caminhos culturais, económicos, científicos e académicos que terão vida depois da Expo”, indica Joana Gomes Cardoso, comissária-geral da participação de Portugal na Expo 2025 Osaka.

Vários galardões conquistados

Expo Osaka - Foto: Fernando Guerra

A Expo Osaka revelou-se um verdadeiro sucesso para Portugal, uma vez que o seu pavilhão mereceu vários prémios, entre eles o de Melhor Conceito Temático da Expo, e ganhou o bronze nas categorias de Melhor Arquitetura Exterior e Melhor Apresentação para o vídeo “O Ponto de Vista do Oceano”, da Fundação Oceano Azul, no World Expolympics, uma competição internacional promovida pela Experiential Design Authority (TEDA). Já nas categorias de Pavilhão Médio e Melhor Mascote, Portugal conquistou o 4º lugar.

O pavilhão contou com uma loja com produtos portugueses, o restaurante de gastronomia nacional ‘Mar de Portugal’, uma área para artes performativas e uma área expositiva que recebeu várias iniciativas nas áreas da ciência, inovação, cultura e sustentabilidade.

No que respeita a termos financeiros, o orçamento autorizado foi integralmente respeitado, cumprindo os critérios de contratação pública e controlo interno, o que reforça o compromisso da AICEP com a boa gestão dos recursos públicos e a maximização de impacto para as empresas e para a imagem do país.