
O Pavilhão de Portugal está a ganhar uma nova vida. As obras de reabilitação deste edifício situado no Parque das Nações, em Lisboa, seguem caminho até 2024. E há novidades quanto à ocupação futura deste espaço: aqui vai ser instalada uma biblioteca do escritor e jornalista Mega Ferreira e ainda um Centro de Interpretação do Parque das Nações.
Foi no passado mês de maio, que foi assinado um memorando de entendimento com vista à instalação futura da biblioteca pessoal de Mega Ferreira, falecido em 2022, no Pavilhão de Portugal. Além de escritor e jornalista, Mega Ferreira foi ainda comissário da última exposição mundial do século XX e presidente da Parque Expo, entre 1999 e 2002. O documento foi assinado pela Universidade de Lisboa (responsável pela gestão do edifício), a Câmara Municipal de Lisboa, a freguesia do Parque das Nações e os herdeiros de António Mega Ferreira, escreve o Jornal de Negócios.
Esta vai ser uma novidade que vai integrar o Pavilhão de Portugal, que deverá abrir com nova vida já no próximo ano. O edifício inaugurado em 1998 a propósito da Expo 98 está a ser alvo de reabilitação que deverá custar 12,1 milhões de euros acrescidos de IVA, segundo uma resolução do Governo publicada em Diário da República em maio. Este é o novo valor da obra que antes custava 9,3 milhões.
Os encargos financeiros decorrentes da nova resolução do Governo para a reabilitação do Pavilhão de Portugal vão ser suportados por verbas do orçamento da Universidade de Lisboa, “estando assegurada a respetiva cobertura orçamental por receitas de impostos e por receitas própria, na proporção de 33,84% e 66,16%”, segundo referiu o documento.
Por detrás do aumento da verba nas obras de reabilitação do edifício desenhado por Siza Vieira e classificado como Monumento de Interesse Público, está o “decurso dos prazos inerentes a um procedimento de contratação pública desta dimensão, a ocorrência de vicissitudes na fase pré-contratual, designadamente o número elevado de pedidos de esclarecimentos apresentados às peças de procedimento, assim como na fase de execução da empreitada”, explicaram.
*Com Lusa
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