Prestação da casa a subir

Euribor volta a subir: quanto aumenta a prestação da casa em novembro?

As taxas mensais da Euribor continuaram a subir em outubro, refletindo a política monetária restritiva do Banco Central Europeu (BCE), que decidiu fazer uma pausa na subida dos juros diretores na sua última reunião. Assim, as famílias que pretendem contratar um crédito habitação a taxa variável em novembro devem preparar-se para pagar uma Euribor mais elevada (ronda os 4%), o que vai encarecer a prestação da casa, segundo mostram as simulações do idealista/créditohabitação. Este aumento também vai ser refletido nos empréstimos existentes que veem a prestação da casa a ser revista este mês.
Juros do BCE inalterados

Pausa dos juros do BCE vai dar tréguas na Euribor e prestações da casa?

O Banco Central Europeu (BCE) cumpriu as previsões dos especialistas de mercado e interrompeu a série de aumentos das taxas de juro diretoras na reunião de política monetária que se realizou esta quinta-feira, dia 26 de outubro. Depois de aplicar 10 aumentos consecutivos desde o verão de 2022 para conter a escalada da inflação na Zona Euro, o Conselho do BCE decidiu manter a taxa de refinanciamento bancário em 4,5%, o nível mais alto desde 2001. Mas qual é o significado desta pausa na subida dos juros do BCE para quem tem ou pensa contratar um crédito habitação? Na verdade, segundo os especialistas e analistas de mercado ouvidos pelo idealista/news, os juros nos empréstimos da casa deverão continuar a subir, embora de forma menos acentuada. Assim, neste momento não se espera uma queda das taxas Euribor, nem uma melhoria significativa das condições de financiamento bancário para as famílias.
Comprar casa com baixo salário

Famílias com baixos salários estão a contratar menos créditos da casa

O contexto económico está mais desafiante, sobretudo, para quem tem baixos rendimentos. As famílias que recebem menos de 2 mil euros mensais têm interesse em comprar casa em Portugal. Mas grande parte não chegou a avançar com o crédito habitação no terceiro trimestre de 2023, depois do processo de consulta. A maior pressão sobre o poder de compra e dificuldades de poupança devido à inflação, a subida das taxas de juro, a par do acesso dificultado ao financiamento por via do teste de stress poderá ajudar a explicar a retração das famílias com baixos salários na contratualização de empréstimos para comprar casa no nosso país, tal como sugere o mais recente relatório trimestral do idealista/créditohabitação em Portugal.
Renegociar crédito habitação

Renegociar crédito habitação é “prática normal”, diz CEO do Novo Banco

Dada a alta subida dos juros nos créditos habitação, o Conselho de Ministros deu luz verde ao diploma que vem definir um conjunto de medidas de apoio às famílias, permitindo, por exemplo, a renegociação dos empréstimos da casa para quem tenha uma taxa de esforço acima de 36%, desde que o financiamento bancário seja inferior a 300.000 euros. Sobre este ponto, o presidente executivo do Novo Banco garante que a instituição está a “operacionalizar o mais rápido possível” estas novas medidas. Mas Mark Bourke entende que a renegociação dos créditos da casa já é uma “prática bancária normal”.