Notícia do dia 21 de julho de 2016

Setor da engenharia e arquitetura teve uma quebra de 65% na faturação com a crise

Os setores da engenharia e da arquitetura foram dos mais afetados pela crise financeira que assolou o país nos últimos anos. E os números comprovam isso mesmo. Segundo Victor Carneiro, presidente da Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores (APPC) – congrega o setor da engenharia e da arquitetura –, “a crise atingiu o setor em cheio em 2010, tendo-se registado de lá para cá uma quebra de 65% na faturação do setor”.
Salários demoram quase quatro anos a ser revistos, muito mais que antes da crise

Salários demoram quase quatro anos a ser revistos, muito mais que antes da crise

As remunerações são, a par da organização do tempo de trabalho, o tema mais focado nas revisões das convenções coletivas de trabalho. Mas o tempo médio para a renovação das cláusulas salariais está a aumentar: até 2009 rondava os 13 meses e em 2015 ultrapassava os 43 meses. Ou seja, antes da crise e da chegada da Troika as atualizações salariais ocorriam a um ritmo anual e agora demoram quase quatro anos.

Estado condenado a pagar 150 milhões de euros ao consórcio do TGV

O Estado foi condenado a pagar quase 150 milhões de euros ao consórcio que ganhou a obra de execução do TGV. Ao fim de dois anos, o Tribunal Arbitral (TA) constituído para julgar o caso decidiu a favor da Elos – composto pela Soares da Costa e pela Brisa –, considerando que lhe é devida uma parte substancial da indemnização que reclamava, num total de 169 milhões. O Governo vai recorrer da decisão.