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Home Staging: Truques parar decorar as casas para turistas

Ensinar a aproveitar e valorizar ao máximo o potencial de cada espaço e tornar as casas mais atrativas é o objetivo da rubrica quinzenal do idealista News Portugal, assegurada pela Home Staging Factory.

O conceito de Home Staging não é novo mas ainda poucos sabem realmente do que se trata. Apesar de ter sido introduzido em Portugal em 2011 pela Home Staging Factory ainda é um conceito recente e pouco utilizado no mercado português.

O conceito home staging significa literalmente “encenar a casa”. Na prática, é trabalhar a casa na ótica do cliente final, para que se torne mais atrativa, acolhedora, apresentável e rentável. É potenciar os seus atributos de forma a maximizar o seu valor de mercado e a sua rentabilidade.

No fundo, o Home Staging é uma ferramenta de marketing imobiliário, que utiliza técnicas de design de interiores e decoração para “ajudar quem vende, agradando a quem compra”.

A Home Staging Factory partiu deste conceito e tem vindo a aplicá-lo e adaptá-lo ao segmento do arrendamento turístico, onde o “cenário” é trabalhado com vista a proporcionar uma experiência única e memorável aos turistas.

O princípio base continua a ser a “máxima rentabilização do espaço com o mínimo investimento”. No entanto, há uma grande diferença. Não basta conquistar o olhar e o coração dos hóspedes para que a casa seja a escolhida entra uma concorrência cada vez mais feroz. É fundamental ter em conta a vivência do espaço e que a estadia seja confortável, aprazível, que não dê problemas e que se torne em última instância memorável e deixe saudades.

Superar as expectativas de quem arrenda uma casa num país distante e pela internet é fundamental para conseguir os bons comentários que funcionam como alavanca para os próximos hóspedes.

As casas mobiladas e decoradas para turismo têm por isso de obedecer a diversos princípios e não podem parecer um showroom de uma loja de decoração ou um amontoado das mobílias que sobraram da família. Ninguém quer passar férias numa montra sueca ou num espaço frugal, frio, desconfortável que mais parece a casa da tia-avó.

Paralelamente, os turistas também não procuram viver numa casa “touristmade”, carregada de símbolos tradicionais como se de uma gift shop se tratasse e visivelmente fabricada para agradar ao turista. Quem gostaria de ir passar uns dias a Londres num apartamento mobilado e decorado com posters do Big Ben ou London Eye, com a popular cabide telefónica vermelha ou a bandeira inglesa na parede?

É preciso portanto bom senso, muito equilíbrio e conhecimento do mercado para mobilar e decorar uma casa para agradar a um público muito diverso (chineses, brasileiros, ingleses, jovens, reformados, famílias, etc.), mas que ainda assim tem um traço em comum – escolheu Portugal para passar férias e pretende sentir a alma e a identidade portuguesa.

Mais que utilizar símbolos populares ou mobílias tradicionais é preciso fazer com que os hóspedes se sintam em casa e apreciem e valorizem o espaço pelas suas características originais ou tradicionais, e pelas suas qualidades, como conforto, bem-estar, beleza estética, singularidade ou até mesmo simplicidade. Não há regras nem receitas mágicas. Há sim algumas técnicas, alguns segredos e muita sensibilidade.

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