No primeiro trimestre, registou-se um volume de exportações avaliado em quase 500 milhões, mais 4% face ao mesmo período de 2019.
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Mobiliário em alta em Portugal
APIMA

O primeiro trimestre de 2022 confirma a tendência positiva esperada para o cluster do mobiliário e afins, que supera, pela primeira vez, os valores pré-pandemia. No período em causa, registou-se um volume de exportações avaliado em quase 500 milhões de euros, mais 4% face ao mesmo período de 2019, segundo dados divulgados recentemente pela APIMA – Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins.

“Em relação ao ano anterior, as vendas ao exterior ilustram um incremento de 6% para o cluster, que integra o mobiliário, a colchoaria, os assentos e outras atividades complementares. Os três primeiros meses do ano vigente evidenciam uma subida constante entre os mesmos, ao serem gerados cerca de 155 milhões em janeiro, um valor 12% acima de 2021, e 160 milhões em fevereiro. Já em março, o mês que mais impulsionou esta subida, o número alcançou os 169 milhões, aproximadamente”, refere a associação em comunicado. 

De acordo com a APIMA, as marcas com etiqueta “Made in Portugal” são reconhecidas pelos elevados níveis de sustentabilidade, inovação e qualidade, e “prosseguiram o caminho de internacionalização”, tendo aproveitado “a forte presença em diversos certames de elevado prestígio para gerar oportunidades de negócio”. 

Cluster do mobiliário animado em Portugal
APIMA

França destaca-se como o principal importador de produtos portugueses, com uma quota de quase 35%. É seguida de Espanha, que permanece como o segundo mercado mais importante para os produtores nacionais. A fechar o top 5 dos destinos mais relevantes encontram-se os Estados Unidos da América, que prosseguem a forte rota de crescimento ao registar uma variação homóloga acima de 30%, a Alemanha (10%) e o Reino Unido (19%)”, lê-se na nota enviada às redações. 

Citado no documento, Joaquim Carneiro, presidente da APIMA, considera que “os primeiros resultados de 2022 são sinónimo de boas perspetivas para os vários setores da fileira”. “Os dados relativos ao primeiro trimestre do ano, um período com fortes condicionamentos devido aos constrangimentos sociais e políticos que afetam a Europa e o Mundo, são demonstrativos da resiliência e da oferta de valor única das empresas portuguesas”, acrescenta. 

O responsável diz, de resto, ter grandes expectativas para a segunda edição do Portugal Home Week, que se realiza nos dias 21 e 22 de junho, na Alfândega do Porto. 

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