O mercado de trabalho pode vir a mudar à medida que a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus se desenrola na União Europeia (UE). O alerta é dado pelo Eurostat, que considera que a Covid-19 poderá levar a “mudanças na precariedade”, nomeadamente a nível laboral.
Em 2019, segundo dados revelados pelo gabinete de estatísticas europeu, o número de trabalhadores com um contrato até três meses na média dos países da UE era de 2,3%, ligeiramente superior ao verificado em Portugal (2,1%), que se encontra em 10º lugar do ranking. A Croácia lidera a lista e o pódio da precaridade laboral fica completo com França e Espanha, que ocupam o segundo e terceiro ligares da lista, respetivamente.
Estes dados são, no entanto, relativos ao período pré-Covid-19, pelo que o Eurostat deixa um alerta: “Este quadro pode mudar nos próximos anos à medida que a economia recupera do impacto da pandemia e das medidas de confinamento introduzidas por muitos Estados-membros. A pandemia forçou muitas empresas a cortar as horas de trabalho dos funcionários, a encerrar as operações temporariamente ou a fechar o seu negócio de forma permanente”.
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