Banca

todos os grupos parlamentares chegaram a acordo para rever a lei dos ppr, que tinha gerado dúvidas que, na prática, impediram a sua aplicação.

a crise e a austeridade continuam a deixar marcar no país, havendo cada vez mais pessoas que não conseguem cumprir com os encargos com a casa, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento da prestação da casa.

na semana passada, foi aprovado um decreto-lei na região da andaluzia, espanha, que permite a expropriação temporal de casas vazias por parte dos bancos. mas os países europeus agem de forma distinta perante situações nas quais existam imóveis desabitados.

lagarde diz que vão fechar bancos em países como portugal: a directora-geral do fmi afirmou, num discurso feito no clube económico de nova iorque, que a zona euro deve preocupar-se em limpar o seu sistema financeiro e não ter medo de fechar bancos.

alguns contribuintes estão a ter dificuldade em submeter e entregar a declaração de irs devido à existência de divergências entre o valor que podem deduzir pela compra da casa e aquele que foi reportado pelo banco.

a perda ou não de benefícios fiscais quando se faz uso de planos poupança-reforma (ppr) para pagar a casa tem suscitado muitas dúvidas, sendo que a polémica parece não ter fim à vista.

boas notícias para quem pediu dinheiro emprestado ao banco para comprar casa.

luís lima, presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), estima que os bancos portugueses tenham pelo menos 20 mil casas a estrear para vender. um número bem superior se forem tidas em conta as habitações usadas na posse da banca.

os bancos estão cada vez mais a avaliar as casas “por baixo”. uma tendência que se mantém há já algum tempo.

a maioria dos depositantes portugueses tem no banco quantias inferiores a 100 mil euros. ou seja, apenas 1,2% dos clientes bancários, cerca de 197 mil depositantes, fica fora do patamar de segurança estabelecido para a zona euro (100 mil euros).

a associação portuguesa para a defesa do consumidor – deco recebeu 75 reclamações contra cinco bancos que alegadamente colocaram obstáculos ao resgate dos planos de poupança-reforma (ppr) para pagamento do crédito à habitação.

os funcionários dispensados pelo bpn terão os respectivos créditos à habitação garantidos pela caixa geral de depósitos (cgd). em causa está um acordo entre o banco bic, o novo dono do bpn, e o estado, com o processo a ficar entregue ao banco estatal.

os portugueses estão a aproveitar os leilões de casas para poderem adquirir imóveis a preços mais baratos dos de mercado, além de conseguirem, muitas vezes, empréstimos bancários com condições mais vantajosas.

portugal é um país de proprietários, já que as pessoas habituaram-se, ao longo dos anos, a comprar casa em vez de arrendar. uma tendência que parece estar a inverter-se, sendo que o arrendamento começa a ser visto como uma das soluções para a saída da crise no sector imobiliário.

vítor gaspar disse ontem no parlamento que a alteração à lei de recapitalização da banca permite um “maior controlo” do dinheiro público, o que torna mais atractivo para os accionistas privados recomprarem a posição do estado.

o gráfico em cima revela qual é o peso da banca em relação ao produto interno bruto (pib) nos 17 países da zona euro. no caso de portugal, o mesmo é de 3,3, um valor que está em média com as nações da moeda única (3,5).

“troika” exige que governo coloque dez mil professores na mobilidade: o ministério da educação está obrigado a reduzir pessoal, pelo que colocará dez mil professores na mobilidade.

as taxas de juros que os bancos estão a pedir nos novos empréstimos para a compra de casa caíram ligeiramente em janeiro para 3,28%, face aos 3,39% verificados no mês anterior.

os bancos estão a emprestar mais dinheiro às empresas que às famílias, a quem estão a fechar a torneira dos créditos.

o raide que a autoridade da concorrência (adc) realizou quarta-feira (dia 6) a várias instituições bancárias teve origem numa denúncia do barclays.

os "spreads" do crédito à habitação estão congelados há mais de um ano, ou seja, os bancos não baixam as margens exigidas nos empréstimos para a compra de casa, que são bastante altas, apesar da melhoria registada nas condições de financiamento.