os "spreads" do crédito à habitação estão congelados há mais de um ano, ou seja, os bancos não baixam as margens exigidas nos empréstimos para a compra de casa, que são bastante altas, apesar da melhoria registada nas condições de financiamento. o facto de os “spreads” estarem elevados faz com que muitos portugueses não tenham hipótese de recorrer à banca para comprar casa, porque as prestações tornam-se incomportáveis
segundo as contas do jornal de negócios, desde janeiro de 2012, praticamente nenhum dos maiores bancos portugueses alterou as taxas cobradas. apenas o bcp o fez, mas aumentando-as: subiu o “spread” mínimo para 3,75% e o máximo, para os clientes com maior risco, para 5,5%
a publicação escreve que “no início do ano passado o ‘spread’ médio mínimo era de 3,35%”, mas que actualmente é de 3,4%, sendo que o bpi tem o ‘spread’ mais baixo (2,5%) e o bes o mais alto (4%). no que diz respeito aos “spreads” mais altos, o bes cobra 6,5%, o que “torna bastante caro o crédito, apesar das taxas de mercado (que são adicionadas à margem do banco) estarem em mínimo histórico”, lê-se
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