Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros

Fernando de Almeida Santos reeleito bastonário da Ordem dos Engenheiros

Fernando de Almeida Santos foi reeleito bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE) para o triénio 2025-2028, com 83% dos votos apurados, avançando assim para o seu segundo mandato. A acompanhá-lo nesta missão estão Dina Dimas e Jorge Liça, eleitos para a vice-presidência nacional. O bastonário mostra-se determinado em “valorizar os engenheiros para valorizar Portugal”.
Revisão do estatuto da Ordem dos Engenheiros

Estatuto dos engenheiros: “Temos mais golos marcados que sofridos”

O Presidente da República promulgou no início do ano o decreto que altera o estatuto da Ordem dos Engenheiros (OE), depois de o ter vetado e de ter voltado a ser aprovado na Assembleia da República. “O estatuto da OE está promulgado e entra em vigor dia 1 de abril”, diz ao idealista/news o bastonário da OE, indicado que a OE tem depois “quatro meses para pôr em dia toda a regulamentação estatutária”. “No geral, tirando um ou outro assunto que podia estar melhor no estatuto, e retirando a imposição que existe agora [ter de haver um órgão de supervisão e um provedor], diria que entre golos marcados e sofridos temos mais marcados e, portanto, é com ele que vamos trabalhar”, adianta Fernando de Almeida Santos. 
Entrevista com bastonário da Ordem dos Engenheiros

“Não estamos a conseguir resolver o problema da habitação”

Fernando de Almeida Santos foi eleito bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE) em 2022, terminando o mandato em 2025. Antes, entre 2016 e 2022, foi vice-presidente nacional, tendo o percurso na OE começado no longínquo ano de 1997, como delegado-adjunto de Braga. Recebe-nos na biblioteca da sede nacional da OE, em Lisboa, para uma longa conversa. “Sentimos que estamos a trabalhar não só para os nossos membros como para a engenharia em geral e para a sociedade no seu todo. Temos sentido de missão”, diz, mostrando-se otimista quanto ao futuro da profissão. “Estamos no bom caminho e Portugal está bem servido naquilo que tem a ver com a profissão de engenheiro”. Entre os temas abordados na entrevista estão a falta de mão de obra na construção e a crise da habitação, um problema que o país não está a conseguir resolver, assegura.