Comércio online

Os centros comerciais evoluíram ao longo dos anos para se tornarem “verdadeiros centros multifuncionais, oferecendo experiências de compra integradas, iniciativas sociais, entretenimento e apoio a causas comunitárias”. Esta é uma das conclusões de um estudo que analisa o impacto destes espaços em Portugal. Segundo o mesmo, trata-se de um setor que conta com mais de 3,8 milhões de metros quadrados (m2) de Área Brutal Locável (ABL) no país, distribuídos por 173 centros comerciais em operação.

A gestora de ativos norte-americana Bain Capital (BC) e a espanhola Conren Tramway (CT), de investimento e desenvolvimento imobiliário, juntaram-se – fizeram uma joint venture – para investir mais de 600 milhões de euros na área da logística em Portugal e Espanha nos próximos cinco anos.

É mais um indicador de que o setor imobiliário está em constante mudança e, ao mesmo tempo, a mostrar-se resiliente aos tempos conturbados que se vivem. A M3storage, startup multinacional de self-storage que liga pessoas e empresas a espaços de uma forma simples, segura, sem período mínimo de armazenamento, acessível e à distância de um clique, aterrou em Portugal, tendo a sua primeira unidade em Linda-a-velha, nos arredores de Lisboa. Prevê chegar às 20 unidades no espaço de dois anos, sendo que os espaços de armazenamento vão de 1 a 100 metros quadrados (m2), revela a empresa em comunicado.  

A prática de fazer compras online ganhou força nos últimos tempos, sobretudo após o inesperado surgimento da pandemia da Covid-19, em 2020. Uma tendência que veio para ficar e que conquistou os portugueses, mesmo os que pareciam estar mais “desconfortáveis” com o comércio eletrónico. Há, no entanto, cuidados a ter, sobretudo relacionados com a segurança dos pagamentos. Explicamos tudo sobre este tema no artigo de hoje da Deco Alerta, precisamente no dia em que se assinala a 20º edição do Dia da Internet Mais Segura (SID).

A pandemia da Covid-19 veio alterar, e muito, a forma como as pessoas fazem compras, apostando cada vez mais no comércio online. Ainda assim, resiliência é palavra de ordem no setor de conveniência alimentar (retail parks, armazéns para retalho, supermercados e hipermercados) e retail parks em Portugal, que continua a ser “alvo do interesse dos investidores”, refere Alexandra Gomes, Head of Research da Savills Portugal, em comunicado. 

A estratégia de crescimento da Amazon nos EUA passa pela criação de lojas físicas que funcionarão como grandes armazéns. A gigante online criada por Jeff Bezos, que abandonou o cargo de diretor geral da empresa – mantém-se, no entanto, como presidente executivo do conselho de administração –, pretende com esta medida dar força aos negócios de venda de roupas, aparelhos eletrónicos e artigos/produtos para a casa. Significa isto que poderá ser possível, no futuro, comprar produtos da Amazon numa loja física.  

Fazer compras online, sem sair de casa, virou prática comum em Portugal e no mundo, tendo a pandemia da Covid-19 acelerado ainda mais essa tendência de consumo. Um cenário que impulsionou o “mundo” do comércio online e que parece não estar a passar ao lado dos operadores logísticos que operam no país. Muitos estão a procurar espaços/armazéns localizados nos arredores das cidades para conseguirem agilizar processos e, em última instância, despachar de forma mais rápida encomendas online.

Será o ser humano capaz de viver sem as novas tecnologias, sem a internet? O universo do online veio para ficar e há cada vez mais pessoas a fazer compras "virtuais". Apresentamos-te 7 tendências que vão deixar marca no e-commerce nos próximos anos.