Comprar casa EUA

As aquisições de imóveis por estrangeiros nos EUA aumentaram nos 12 meses até março, totalizando 78.100 transações, o que representa uma subida de 44% face ao período homólogo, segundo a Associação Nacional de Agentes Imobiliários (NAR). Trata-se do primeiro aumento desde 2017. O preço médio das habitações atingiu um novo recorde: 494.400 dólares (422.050 euros). No total, os estrangeiros investiram 56.000 milhões de dólares (47.805 milhões de euros), com chineses, canadianos e mexicanos entre os principais compradores. Flórida e Califórnia lideram as preferências.

Em resposta aos crescentes desafios no acesso à habitação em Boston, a cidade norte-americana apresentou um programa pioneiro que visa transformar a forma como as famílias podem tornar-se proprietárias. O ‘Programa Piloto de Compra Conjunta de Habitação’, lançado pelo Boston Home Center, equivalente à vereação da habitação da cidade, oferece apoio financeiro às famílias que desejem comprar uma casa em conjunto, através de um único empréstimo. Na cidade, é habitual a compra e venda de propriedades com dois ou três andares.

O aumento dos preços das casas nos EUA abrandou em fevereiro, devido à pressão exercida sobre os compradores pelo aumento do custo dos empréstimos, face à subida das taxas de juro. De acordo com dados da S&P CoreLogic Case-Shiller, os preços das casas subiram 2% na comparação anual em fevereiro, abaixo do aumento de 3,7% registado em janeiro.

O mercado residencial dos EUA estará a sentir os efeitos da subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) – em 50 pontos base, para tentar controlar a inflação –, e os dados mais recentes confirmam que se estão a vender menos casas no país, havendo também menos pessoas a recorrer ao crédito habitação, com receio de verem a prestação da casa disparar. Em abril, as vendas de casas novas caíram para o valor mais baixo dos últimos dois anos. Já o preço médio das habitações subiu quase 20% em termos homólogos. 

As vendas de casas novas familiares registaram máximos de oito anos no mercado imobiliário norte-americano em abril. Dados governamentais conhecidos terça-feira (dia 24) apontam para uma subida nas vendas de imóveis de 16,6% em abril, para 619 mil unidades. Trata-se do número mais elevado desde janeiro de 2008 – e que representa a maior subida desde janeiro de 1992.

Boas notícias para o setor imobiliário nos EUA. Dados revelados pelo Departamento do Comércio indicam que a construção de casas novas subiu, em julho, para o nível mais elevado em oito meses, interrompendo dois meses seguidos de quedas. No mês em causa, a construção de habitações aumentou 15,7% para um ritmo anual ajustado de 1,09 milhões de unidades.

A venda de casas usadas nos EUA aumentou 4,9% em maio e alcançou uma taxa anual de 4,89 milhões de unidades, revelou a Associação Nacional de Agentes Imobiliários. Segundo a entidade, o preço médio dos imóveis em segunda mão foi de 231.400 dólares, o que representa um aumento de 5,1% em relação aos preços praticados no período homólogo

O preço das casas nos EUA continua a subir mês após mês, mas em fevereiro registou-se o menor aumento dos últimos meses (desde agosto). Na prática, e face ao período homólogo, o preço da habitação subiu 12,9% nas 20 principais cidades do país, menos que os 13,2% verificados em janeiro, segundo o índice S&P/Case-Shiller.

Estão a vender-se menos casas novas nos EUA. Segundo dados divulgados pelo Departamento do Comércio norte-americano, em fevereiro, as vendas recuaram mais que o esperado – 3,3%, para uma taxa anual de 440 mil unidades –, atingindo um mínimo de cinco meses e prolongando o fraco desempenho do mercado habitacional.

As vendas de casas usadas nos EUA desceram 0,4% em fevereiro, para 4,6 milhões de transações. Segundo a Associação Nacional de Agentes de Intermediação Imobiliária (NAR, na sigla original) norte-americana, a comercialização de casas em segunda mão recuou para mínimos de junho de 2012, ou seja, já não registava valores tão baixos há 19 meses.

Durante 2013 venderam-se nos EUA cerca de 428.000 casas novas, o que representa 16,4% mais que em 2012, ano em que se venderam 368.000 casas. De acordo com dados oficiais, este número é o mais alto desde 2008.

Este gráfico mostra a evolução da venda de casas novas nos EUA desde 2003. 

Há 30 anos que não se vendiam tantas casas novas nos EUA. As vendas de novas habitações subiram 25,4% em outubro, para o ritmo anual de 444 mil imóveis, mais 90 mil que no mês anterior.

Em setembro, os preços das casas nos EUA registaram a maior subida dos últimos anos – desde fevereiro de 2006 –, um dado que reforça a ideia de que o setor está a recuperar no país.

Em outubro, as vendas de casas usadas nos EUA caíram para o nível mais baixo dos últimos quatro meses. Segundo a Associação Nacional de Agentes Imobiliários norte-americana, a queda nas transações de imóveis em segunda mão foi de 3,2%, para a taxa anual de 5,12 milhões de casas.

O banco JPMorgan Chase vai pagar 13 mil milhões de dólares (9,6 mil milhões de euros) para resolver queixas sobre hipotecas e títulos garantidos por estas, apresentadas pelo Governo federal e vários governos estaduais dos EUA.

Desde fevereiro de 2006 que as casas não valorizavam tanto nos EUA.

Em setembro, o número de vendas pendentes de casas nos EUA (contratos promessa de compra-venda à espera de serem concluídos) diminuiu 5,6%.

O banco JPMorgan Chase e o Departamento de Justiça norte-americano chegaram a um acordo de princípio sobre uma multa de 13 mil milhões de dólares (9,5 mil milhões de euros) que a entidade deve por más práticas hipotecárias.