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Portugal no top 10 dos países onde os eurodeputados ganham mais “por fora”
Transparency International

Um relatório da Transparency International, divulgado esta semana em Bruxelas, mostra que Portugal está no top dez dos países onde os eurodeputados ganham mais “por fora”. A liderar a lista encontra-se França enquanto Itália e Alemanha, por esta ordem, completam o pódio.

Seis dos 21 eurodeputados portugueses, quase um terço dos eleitos em julho de 2014, declaram exercer estes cargos – desde empregos regulares a lugares em administrações de empresas ou outros mandatos políticos –, tendo recebido “por fora” pelo menos 404.000 euros, que acrescem ao rendimento base mensal de 8.484 euros suportado pelos contribuintes.

O relatório em causa aponta o dedo aos empregos paralelos dos deputados ao Parlamento Europeu. Em causa estão, por exemplo, cargos em gestão de empresas, advocacia, consultoria e ensino e a participação em conferências ou programas de televisão, escreve o Jornal de Negócios.

Estas são algumas das 1.366 atividades paralelas declaradas pelos 751 deputados no Parlamento Europeu, que desde o início do atual mandato já geraram rendimentos suplementares de, pelo menos, 18 milhões de euros – até um máximo de 41 milhões de euros, refere a publicação.

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