Eurostat

Em Portugal há cada vez mais proprietários, em vez de inquilinos. No ano passado, quase 75% da população nacional habitava em casa própria, quando a média da União Europeia é de 70,1%, mostram os dados mais recentes do Eurostat. A satisfação dos portugueses quanto à sua casa é, no entanto, inferior à generalidade dos países.

Os gastos com a habitação têm um peso elevado nos orçamentos familiares, sobretudo para quem vive numa casa arrendada. Segundo dados do Eurostat, um terço dos inquilinos destina mais de 40% do rendimento para a renda do imóvel no qual reside.

Os últimos dados revelados pelo Eurostat relativos ao uso de computadores e ao acesso à internet por parte dos cidadãos europeus são preocupantes: 17% da população europeia nunca usou um computador. No caso de Portugal, esse número sobre para 27%, ou seja, um quarto dos portugueses nunca mexeu num computador.

A produção no setor da construção caiu 0,2% na Zona Euro e 1,2% na UE em agosto, face a julho. Em termos homólogos, o indicador caiu 6% e 5%, respetivamente. Portugal contrariou esta tendência, já que foi o país onde se verificou a maior subida na variação mensal (0,9%).

As expetativas de que o preço das casas em Portugal iria aumentar este ano estão a confirmar-se. E, as habitações no mercado nacional estão, aliás, a valorizar-se mais do que na média da Europa. Enquanto em Portugal, os imóveis registaram um aumento de 0,8% nos primeiros três meses deste ano, na zona euro a subida foi de 0,3% e na União Europeia de 0,6%.

A taxa de desemprego na Zona Euro fixou-se em 11,3% em fevereiro, menos que em janeiro (11,4%) e que no período homólogo. Segundo o Eurostat, esta é a taxa de desemprego mais baixa desde maio de 2012. Já no conjunto da União Europeia (UE), a taxa de desemprego fixou-se nos 9,8%, abaixo dos 9,9% de janeiro e dos 10.5% de fevereiro de 2014. Ao todo, estima-se que haverá 23,88 milhões de pessoas desempregadas na UE, das quais 18,2 milhões na Zona Euro.

A produção no setor da construção caiu 1,5% em Portugal em janeiro, face ao mesmo mês do ano passado. Na Zona Euro cresceu 3% e no conjunto dos 28 países da União Europeia (UE) aumentou 1,4%. Em causa estão dados divulgados pelo Eurostat.

A taxa de desemprego estimada para a Zona Euro em janeiro é de 11,2%, a mais baixa desde abril de 2012 – em dezembro de 2014 foi de 11,3% e no primeiro mês de 2014 foi de 11,8%. Segundo dados divulgados pelo Eurostat, em Portugal, a taxa de desemprego recuou 0,3%, para os 13,3%. Nos 28 Estados-membros da UE, a taxa de desemprego fixou-se nos 9,8% em janeiro, menos que no mês anterior (9,9%) e no período homólogo (10,6%).

Portugal não é dos países europeus que investe mais em inovação e desenvolvimento (I&D). Mas também não é dos que aposta menos. Segundo dados do Eurostat, Portugal investe 1,36% do PIB em I&D, ultrapassando, por exemplo, Espanha, Itália e Grécia. A liderar o ranking encontra-se a Finlândia (3,32%) e na cauda da lista está a Roménia (0,39%).

A taxa de poupança das famílias atingiu no terceiro trimestre de 2014 o nível mais baixo de sempre na União Europeia (UE), segundo dados do Eurostat. Já na zona euro, a taxa de poupança ficou em 13,1% no terceiro trimestre de 2014, muito próximo dos 13% registados no segundo trimestre.

O preço das habitações em Portugal subiu 4,9% no terceiro trimestre de 2014, face ao mesmo período de 2013, divulgou esta quarta-feira o Eurostat. Isto significa que foi o sétimo país da União Europeia onde os preços das casas mais subiram entre julho e setembro.

Portugal registou uma taxa de desemprego de 13,9% em novembro, ligeiramente superior face à verificada no mês anterior (13,6%). Trata-se, segundo dados do Eurostat, de um valor bastante acima da média europeia (10%) e da média da Zona Euro (11,5%), o que faz de Portugal um dos países mais afetados pelo desemprego. Em sentido oposto encontra-se Áustria, que em novembro teve uma taca de desemprego de 4,9%.

O custo do trabalho no setor da construção em Portugal caiu 6% no terceiro trimestre, sendo que os salários, segmento crucial para a formação do custo total da mão-de-obra, recuaram 5,5%. Trata-se, segundo dados do Eurostat, da maior queda homóloga entre os 28 países da União Europeia (UE), onde o custo e os salários médios subiram 1,2% e de 1,3%, respetivamente.

A taxa de desemprego está a diminuir em Portugal. Segundo o Eurostat, em setembro, fixou-se nos 13,6%, menor que a verificada em agosto (13,9%) e no mesmo mês do ano passado (15,7%). Trata-se de um dos maiores recuos homólogos da União Europeia (UE). Melhor só mesmo a Hungria, onde a taxa de desemprego baixou de 10% para 7,6% num ano. Em Espanha o recuo anual foi também de 2,1% (de 26,1% para 24%), como em Portugal.

Em 2013, a UE emitiu 2,36 milhões de novas autorizações de residência aos nacionais provenientes de países terceiros, mais 12,5% que em 2012 e menos 7% que em 2008. Segundo o Eurostat, a diminuição, face a 2008, deve-se sobretudo ao decréscimo do número de novas autorizações emitidas para efeitos de emprego (de 0,8 milhões em 2008 para 0,5 milhões em 2013).

A dívida pública portuguesa continua a ser uma das mais elevadas da Europa, apesar de estar a diminuir. Segundo dados do Eurostat, Portugal registou no segundo trimestre do ano uma dívida pública de 129,4% do PIB, fixando-se nos 224,1 mil milhões de euros. Trata-se de um valor bem superior face ao verificado na média da UE (87%) e da Zona Euro (92,7%).

Portugal teve, em agosto, a segunda maior descida homóloga da produção no setor da construção (-6,6%) entre os países da UE e da Zona Euro. Pior só mesmo a Roménia (-15,6%). Em sentido inverso – os países com maiores subidas anuais – encontram-se Eslovénia (27,6%) e Espanha (22%).

Comprar casa em Portugal é hoje mais caro que há um ano. Segundo dados do Eurostat, no segundo trimestre do ano passado, o preço das habitações subiu 5,9% face ao período homólogo. Quando comparado com os primeiros três meses deste ano, os imóveis encareceram 1,6%.

Portugal registou em julho a segunda maior descida homóloga da produção do setor da construção na UE. Segundo dados do Eurostat, Portugal teve uma quebra de 8,8% face a julho de 2013, uma queda apenas superada pela verificada na Roménia (19,7%).