Soares da Costa pede perdão de 50% da dívida a todos os credores

A construtora Soares da Costa entregou esta quarta-feira (15 de novembro) a sua proposta final para um Processo Especial de Revitalização (PER). A empresa propõe um corte de metade da dívida de 700 milhões de euros. Significa isto que a banca, portuguesa e angolana, e todos os fornecedores, devem perdoar cerca de 50% da dívida para viabilizar a sobrevivência da empresa.
Apartamentos do empreendimento Dallas, no Porto, em venda extrajudicial

Apartamentos do empreendimento Dallas, no Porto, em venda extrajudicial

Um lote de 33 apartamentos de tipologia T3, a par de outros ativos como garagens do empreendimento Dallas, no Porto, está agora em venda extrajudicial, por negociação direta. Avaliada em mais 6,2 milhões de euros, esta carteira imobiliária chega ao mercado devido à falência da empresa Imoalbos, Gestão Imobiliária, de quem o principal credor é a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Ongoing está falida com uma dívida de 1.200 milhões de euros

Foi acionista de referência da antes toda poderosa PT e dona de meios de comunicação social em Portugal e no Brasil, ocupava uma posição de relevo na Impresa e movimentava fortes influências no mundo empresarial, com espiões pelo meio. Agora a Ongoing Strategy Investments está falida.

Prestes a fazer 100 anos, a última vida da Soares da Costa depende da banca nacional e angolana

A construtora Soares da Costa é como um gato, com sete vidas que lhe têm permitido resistir a vários e continuados sobressaltos. Na terça-feira passada, a construtora sacou o último trunfo e decidiu avançar com um Processo Especial de Revitalização (PER), para tentar viabilizar um plano de recuperação, indispensável à sua sobrevivência. Isto significa que a empresa com quase 100 anos de história depende da agora "boa vontade" dos credores, que são sobretudo bancos portugueses e angolanos e terão de perdoar uma dívida de 200 milhões de euros.
Moviflor declarada insolvente pelo Tribunal

Moviflor declarada insolvente pelo Tribunal

A Comarca de Lisboa proferiu, nesta quarta-feira, a sentença de declaração de insolvência da Moviflor, agora denominada de Albará. A empresa de mobiliário volta, assim, aos tribunais depois de falhado o Plano Especial de Revitalização (PER), aprovado no final de 2013.