Portugal e Espanha recusam corte de gás em 15% na UE
A crise energética está instalada na Europa. Com a guerra da Ucrânia, foram várias as sanções económicas impostas contra a Rússia e uma delas prende-se com a redução das relações comerciais ao nível energético. Mas um possível corte total da torneira do gás russo está a preocupar os Estados-membros da União Europeia (UE) mais dependentes. E para prevenir um choque energético no espaço europeu, a Comissão Europeia quer que os 27 reduzam em 15% os consumos de gás natural. Portugal não concorda com a medida e a vizinha Espanha também não.
EUA liderou a produção de petróleo em 2021
A guerra na Ucrânia ameaça elevar o preço do barril de petróleo para níveis mais altos do que os atuais. O barril de Brent alcançou o maior valor em 10 anos, fixando-se nos 125 dólares (118,5 euros), algo impensável há dois anos.
Gás da Rússia – que alternativas têm os países europeus?
As consequências económicas da guerra na Ucrânia já se fazem sentir um pouco por todo o mundo, nomeadamente em Portugal, com a subida dos combustíveis, por exemplo. E podem continuar a aumentar, até porque a Rússia fornece atualmente 40% do gás natural importado pela União Europeia (UE). Quais serão, então, as alternativas que têm os países europeus no caso da Rússia fechar a torneira?
Radiografia do dia: A importância do gás natural russo
Este gráfico mostra a importância do gás natural russo na Europa. Como é possível constatar, a Rússia é o principal fornecedor de gás natural para a Europa (31,8%), logo seguida da Noruega (28,2%) e da Argélia (15,4%).