Gás

os pedidos de ajuda à deco de pessoas sobreendividadas continuam a subir, somando 7.871 casos até março, mas o número de processos abertos diminuiu.

a crise está a obrigar cada vez mais portugueses a pedir ajuda à deco – associação portuguesa para a defesa do consumidor. trata-se de pessoas que não estão a conseguir pagar as respectivas dívidas, pelo que se vêm forçadas a pedir ajuda ao gabinete de apoio ao sobreendividado (gas).

o estado vai poupar cerca de 30% da factura de electricidade e gás, no total de 600 milhões de euros por ano.

algumas empresas que fornecem bens básicos como água ou electricidade admitem que aumentaram os avisos por falta de pagamento, o que não significa que tenham também aumentado os cortes.

as famílias com contas de água, luz, gás ou telecomunicações em atraso terão mais dias para regularizarem a situação antes das empresas prestadoras destes serviços cortarem os mesmos.

a austeridade parece ter vindo para ficar, pelo que são de esperar mais cortes salariais e mais aumentos de bens e serviços este ano. no gráfico em cima, podes ficar a saber quanto vai aumentar a electricidade, o gás, os transportes e as portagens

a crise parece estar a entrar dentro das casas dos portugueses sem pedir licença.

a crise e a austeridade parecem ter entrado de vez na vida dos portugueses, havendo cada vez mais pessoas a organizar sorteios de rifas para escoarem os imóveis que não conseguem vender pelas vias tradicionais.

o governo vai criar uma “lista negra” para os maus pagadores do sector energético - electricidade e gás -, à semelhança do que faz o banco de portugal para os clientes dos bancos ou o instituto de seguros de portugal para a actividade seguradora.

segundo o “inquérito às despesas das famílias 2010/2011”, divulgado pelo instituto nacional de estatísticas (ine), as despesas com habitação consomem cerca de 30% do orçamento das famílias.

o gás natural vai subir 6,9%, a partir de julho, o que representa mais 1,58 euros numa factura mensal de 24 euros, anunciou a entidade reguladora do sector wnergético (erse).

a galp lançou na quinta-feira (dia 3) uma campanha (galp on) para captar clientes domésticos no mercado livre da electricidade, concorrendo com a edp e outros operadores. segundo o público, a empresa promete uma oferta dual e oferece “descontos directos na factura” a quem aderir.

nos últimos três anos, 64,9 mil desempregados que estavam inscritos nos centros de emprego optaram por deixar portugal, dois dos destinos mais procurados são o brasil e angola, duas potências em crescimento e com falta de mão-de-obras qualificada.

a edp comercial, empresa do grupo para o mercado liberalizado, vai oferecer a partir de 1 de janeiro do próximo ano uma única tarifa para fornecimento de gás e electricidade no âmbito da liberalização do mercado.

o gabinete de apoio ao sobreendividado (gas) da associação de consumidores deco recebeu 23.318 pedidos de ajuda no ano passado, o valor mais elevado de sempre – mais 60,5% que em 2010.

quase 22 mil famílias (21.832) pediram ajuda à associação portuguesa para a defesa dos consumidores (deco) este ano, mais 59,1% face a 2010, altura em que foram feitos 13.716 pedidos de ajuda.

as famílias economicamente mais vulneráveis deverão efectuar os pedidos de adesão ao apoio social extraordinário ao consumidor de energia até 31 de dezembro, embora o desconto seja garantido desde 1 de outubro, segundo a segurança social.

as contas da luz e do gás estão mais caras desde 1 de o

vai passar a ser mais fácil colocar elevadores e rampas de acesso ou instalar gás canalizado nos prédios com mais de oito condóminos. isto porque, segundo o jornal de negócios (jdn), apenas será necessária uma maioria simples para tomar este tipo de decisões.

o ministro das finanças, vítor gaspar, anunciou esta manhã que a taxa de iva que recai sobre a electricidade e sobre o gás vai subir ainda este ano e não apenas em 2012, como estava previsto no memorando de entendimento assinado entre o governo e a "troika".

o ano 2012 vai trazer contas mais pesadas para as famílias portuguesas. segundo o jornal de negócios, o peso da factura vai fazer-se sentir não só fora de casa, com congelamentos de salários e subida dos custos de transporte, mas também dentro do lar.