Mercado imobiliário

comprar uma casa de férias agora ou, pelo menos, começar a analisar o mercado, pode ser uma boa opção.

portugal é dos países europeus em que o mercado imobiliário mais vai sentir os efeitos da recessão económica. segundo sophie tahiri, economista da agência de “rating” standard & poor’s (s&p), os preços das casas vão cair este ano 1,5% mas podem estabilizar no próximo ano.

o valor médio de avaliação bancária das casas em portugal voltou a cair em março, para 981 euros/metro quadrado (m2), menos 6,9% do que no mesmo mês de 2012, divulgou esta sexta-feira o instituto nacional de estatística (ine)segundo o ine, este valor – obtido no âmbito da concessão de crédito à habi

o preço das casas nos eua subiu 7,1% num ano (até fevereiro). trata-se do maior aumento desde 2006, o que permite concluir que o sector imobiliário norte-americano está em recuperação, havendo mais procura que oferta.

a necessidade de liquidez dos proprietários, os ajustes de preços e as alterações legais e fiscais podem animar o mercado imobiliário este ano, concluiu o relatório “mercado imobiliário 2012 – perspectivas 2013”, da consultora jones lang lasalle (jll).

o facto de os bancos estarem a cortar na concessão de crédito à habitação, dificultando as condições de acesso dos empréstimos, não significa que esta seja uma altura má para comprar casa. pelo contrário. o mesmo se pode dizer no que diz respeito à aposta no mercado de arrendamento.

a remax introduziu no mercado um novo serviço que garante o pagamento das rendas ao proprietário em caso de incumprimento do inquilino.

o ano de 2012 ficará para a história como um dos mais complicados no que ao sector imobiliário diz respeito.

o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip) mostrou-se pouco optimista para 2013, adiantando que “o primeiro trimestre será crucial para o país e para o mercado imobiliário”.

o mercado imobiliário nacional registou este ano o valor mais baixo da última década, tendo sido transaccionados cerca de 231 milhões de euros.

três quartos dos portugueses habitam em casa própria e, apesar da actual crise que se vive no sector imobiliário, a maioria das pessoas que arrendam casa preferia, se pudesse, adquirir um imóvel em vez de arrendar.

o mercado imobiliário está a atravessar um momento bastante delicado. primeiro porque os bancos fecharam a torneira ao crédito à habitação, pelo que há menos portugueses a comprar casa própria, e depois porque o mercado de arrendamento ainda pratica preços bastante elevados.

os portugueses parecem estar a apostar cada vez mais no mercado de arrendamento, até porque a banca está a dificultar o acesso ao crédito à habitação.

A compra e venda de casas em Espanha atingiu em agosto 27.708 transacções, representando um aumento mensal de 1,2% e de 3% face ao ano anterior, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) do país. Este é o primeiro aumento das vendas após 17 meses de queda.

a aposta no mercado de arrendamento é “uma questão de sobrevivência”. esta é, pelo menos, a opinião de luís lima, presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip).

vender uma casa em portugal demora, em média, 14 meses, enquanto arrendar ronda os 4 meses. os dados são do imovirtual market index, um barómetro sobre a actividade do mercado imobiliário em portugal.

apesar de haver cada vez mais portugueses a optar pelo arrendamento perante a dificuldade de acesso ao crédito para a compra de casa, em algumas imobiliárias está-se a assistir a uma descida dos preços das rendas.

de acordo com o relatório portugal market pulse, da consultora imobiliária jones lang lasalle, o comércio de rua e os escritórios foram os sectores que mais animaram o mercado imobiliário no segundo trimestre do ano.

o preço da habitação nos eua subiu em maio, pelo segundo mês consecutivo, revelam os dados divulgados pelo s&p case shiller. a valorização acontece nas 20 principais cidades dos eua e o aumento mensal deu-se a um ritmo médio de 2,2%.

o índice que acompanha a venda de casas usadas nos eua subiu 5,9%, para 101,1 pontos, em maio, igualando o nível mais elevado dos últimos dois anos – atingido em março.

a queda do mercado imobiliário tem-se sentido em muitos países mas espanha, eua, irlanda e reino unido são as economias que estão a pagar a factura mais cara da crise no sector.