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O alojamento local enfrenta uma nova frente de guerra. Agora o inimigo do negócio das casas para turistas agora são os condomínios e chega pela mão da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), segundo denuncia, por sua vez , a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP). Mas há outras guerrilhas entre os dois setores...

Os hoteleiros querem que seja dada uma autorização, por unanimidade, dos condóminos nos edifícios onde se instalarão novas unidades de alojamento de curta duração e os representantes do setor de AL consideram que isso vai matar o novo negócio, inviabilizando o aparecimento de mais unidades. 

"Quem já foi a uma única reunião de condomínio sabe que obter a aprovação é dificil. Unanimidade é impossíveL Aprovar uma obra no telhado já é uma guerra. Imaginese o AL", argumenta Eduardo Miranda, presidente da ALEP, citado pelo Negócios.

O responsável diz que aproposta é até um "incentivo" à ilegalidade, uma vez que aqueles que se encontram legais e a pagar impostos teriam de passar por esse crivo para estarem nos conformes. 

E há outra proposta dos hoteleiros que também está a alarmar a ALEP, que é a sugestão dada pela AHP para que seja criada a figura do alojamento de caráter temporária, com uma ocupação de até 60 dias e estadias mínimas de cinco noites. 

Eduardo Miranda considera, segundo escreve o jornal, que a tentativa de criar barreiras a novas actividades é "normal" mas diz-se chocado com o "extremismo" das propostas apresentadas pela AHP, que colocam em causa 70% do AL. 

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