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Os proveitos totais do alojamento turístico nacional atingiram 3,7 mil milhões de euros em 2017, mais 18,6% que no ano anterior. Já os proveitos de aposento totalizaram 2,7 mil milhões de euros, o que representa uma subida homóloga de 20,9%. Em 2016, face a 2015, os proveitos totais tinham subido 18,1% e os de aposento 19,2%.

Em causa estão dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que constam numa publicação sobre o setor do turismo no ano passado.

Na atividade de alojamento turístico em Portugal (hotelaria, turismo no espaço rural/habitação e alojamento local) registaram-se, em 2017, 24,1 milhões de hóspedes e 65,8 milhões de dormidas, mais 12,9% e 10,8% que no ano anterior, respetivamente. Em 2015, face a 2015, o aumento tinha sido de 11,1% e 11,6%, respetivamente.

“O segmento dos estabelecimentos hoteleiros registou 19,8 milhões de hóspedes (+10,1%) e 55,7 milhões de dormidas (+8,4%). Na hotelaria, as dormidas dos residentes (15 milhões) desaceleraram ligeiramente para +5,4% (+6,3% em 2016) e as de não residentes (40,7 milhões; 73,1% do total) aumentaram 9,6%, também menos expressivamente que no ano anterior (+12,1% em 2016). O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) na hotelaria foi 51,7 euros (+15,8%), tendo os proveitos totais e de aposento aumentado 17,7% e 19,6%, respetivamente”, conclui o INE.

De acordo com a entidade, “considerando o setor de alojamento turístico (hotelaria, turismo no espaço rural e de habitação e ainda o alojamento local), em julho de 2017 havia 5.840 estabelecimentos em funcionamento com uma capacidade de 402,8 mil camas (+5,8%)”. 

Para a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, estes números divulgados pelo INE “traduzem o trabalho de todos os que se dedicam ao turismo”. 

Segundo a governante, Portugal está a “conseguir atingir os objetivos da Estratégia Turismo 2027: crescer em valor e alargar o turismo ao longo do ano e do território, promovendo sustentabilidade da atividade turística, criação de emprego e desenvolvimento regional”.

Ana Mendes Godinho destacou ainda a importância do “crescimento das regiões tradicionalmente menos turísticas, o alargamento da atividade turística ao longo do ano e a diversificação de mercados”.

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