
Todas as quartas-feiras apresentamos um hotel com encanto. E desta vez viajamos até ao interior de Portugal, que esconde paisagens e recantos idílicos que mais parecem retirados de outros tempos. É lá que podemos encontrar um complexo hoteleiro pré-fabricado incrível, projetado pelo atelier de arquitetura português Summary. Fica localizado na aldeia de Paradinha, na freguesia de Alvarenga (Arouca).

Onze casas com encanto para descansar
Apesar de relativamente perto do Porto, Paradinha situa-se numa zona remota, rodeada de natureza quase intocada. Esta é uma aldeia que esteve abandonada durante algum tempo e foi ocupada por um pequeno grupo de pessoas que procuravam um estilo de vida tranquilo e descontraído.
Nesta paisagem montanhosa e inclinada, o escritório de arquitetura Summary projetou onze pequenas cabanas pré-fabricadas como um refúgio hoteleiro, onde os visitantes podem experimentar o fascínio desse cenário idílico.

Um projeto hoteleiro eficiente
Uma das decisões de maior sucesso do estúdio de arquitetura para o projeto do refúgio hoteleiro da Paradinha foi optar por um conjunto de pequenas cabanas ao invés de construir um único grande edifício.
A decisão foi tomada principalmente pela irregularidade do terreno, com declive acentuado. Além disso, o afastamento do local dificultava a construção de forma tradicional. Por esse motivo, decidiu-se construir cada cabana fora do complexo e depois montá-la no seu terreno correspondente.

Cabanas projetadas para estadias longas
Outra razão pela qual as cabines individuais foram escolhidas foi para funcionar não apenas como quartos turísticos, mas também como quartos de longa permanência.
“Propusemos, em vez de quartos, pequenas casas, de forma a que algumas delas possam funcionar não como unidades turísticas mas como habitações de longo termo. Misturando estes dois programas distintos (turismo + habitação), garantimos que este complexo não terá um uso sazonal, sendo assim habitado durante o ano inteiro e não apenas no período de férias”, lê-se ainda.


Um projeto adaptado à topografia
Embora seja verdade que as cabines foram planeadas de forma eficiente, também é verdade que a diversidade do design foi levada em consideração. As 11 habitações estão agrupadas em quatro tipologias diferentes cuja superfície varia entre os 28 e os 58 m2 metros quadrados (m2).

Esta variação permite que cada cabana seja adaptada e orientada ao declive onde se encontra, às árvores existentes e às margens de pedra construídas há décadas para aterrar o terreno. Desta forma, estão localizadas numa posição estratégica para não tapar as vistas das outros e das suas, do vale e do rio.
Uma coisa em comum em todas as cabines são as suas grandes janelas nas laterais mais estreitas, com madeira em forma de treliças geométricas modernas, e a planta de conceito aberto.


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