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Palácio da Pena, em Sintra.
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Portugal recebeu quatro prémios nos World Travel Awards (WTA), conhecidos como os “óscares” do turismo, que foram anunciados sábado em Casablanca, Marrocos – são decididos por votação de profissionais do turismo e de turistas. A Madeira foi eleita o melhor destino insular do mundo, a Parques de Sintra, que gere vários ex-líbris da vila, foi considerada a melhor empresa em conservação, o hotel Vila Vita Park foi eleito o melhor resort ecológico de luxo do mundo e o hotel Conrad Algarve o melhor resort de lazer de luxo do planeta.

Para Eduardo Jesus, secretário regional da Economia, Turismo e Cultura da região da Madeira, a distinção “vem reconhecer o excelente trabalho de todos os profissionais do setor que, ao longo do tempo, têm vindo a contribuir para a afirmação da Madeira enquanto destino turístico de excelência”.

Citado pelo suplemento Fugas do Público, o responsável adiantou que a distinção é “crucial para a imagem do destino” e “determinante para a motivação de todo o setor”. De referir que a Madeira concorria com regiões como Bali, Barbados, Creta, Jamaica, Maldivas e Seychelles.

Sintra também foi premiada – pelo terceiro ano consecutivo –, graças à empresa Parques de Sintra, que recebeu o prémio para melhor empresa do mundo em conservação. “[É o reconhecimento do trabalho de qualidade que tem vindo a] desenvolver na conservação e restauro dos parques e monumentos sob sua gestão”, disse Manuel Baptista, presidente do Conselho de Administração da empresa. A Parques de Sintra tem sob a sua alçada, entre outros, o Palácio da Pena, o Castelo dos Mouros os palácios de Sintra, Monserrate e Queluz.

No que diz respeito à hotelaria, foram distinguidos dois hotéis de cinco estrelas no Algarve: o Vila Vita Park, em Porches, venceu na categoria de melhor resort verde de luxo e o Conrad Algarve venceu (novamente) como melhor resort de lazer de luxo.

Os WTA são atribuídos desde 1993 e dividem-se por dez grandes regiões, realizando-se as várias galas regionais ao longo do ano que culminam com a gala para os premiados a nível mundial. As nomeações são autopropostas pelas próprias empresas e instituições (que pagam entre cerca de 550 e 690 euros pela avaliação no caso de ser aceite a candidatura) ou por recomendação do comité de jurados dos WTA. Depois é feita uma votação online: qualquer pessoa pode votar, mas o voto de um profissional de turismo registado oficialmente vale por dois. Segundo dados dos WTA são recebidos cerca de 800 mil votos vindos de mais de 170 países, escreve a publicação.

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