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Travão a fundo nas dormidas de estrangeiros em Portugal – a culpa é da pandemia
INE

O setor do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas em agosto de 2020, menos 43,2% e menos 47,1%, respetivamente, que no período homólogo. Uma tendência que se deve à pandemia da Covid-19, tendo Portugal recebido muito menos turistas – e registado muito menos dormidas de não residentes – que no mesmo mês do ano passado. 

Em causa estão dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que permitem concluir que em agosto as dormidas de residentes diminuíram 2,1% (-29,4% em julho) e as de não residentes 72% (-84,7% em julho). Isto em comparação com o mesmo mês do ano passado.

“A totalidade dos 16 principais mercados emissores manteve decréscimos expressivos em agosto, superiores a 50%, tendo representado 93,1% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês. As maiores reduções [homólogas] registaram-se nos mercados norte americano (-93,4%), canadiano, chinês (-92,7% em ambos) e irlandês (-92,3%), enquanto os mercados suíço (-50,6%), espanhol (-57,2%), alemão (-59,2%) e francês (-60,4%) foram, entre os principais, os que registaram menores decréscimos”, lê-se no boletim divulgado pelo INE.

Em termos acumulados, ou seja, entre janeiro e agosto, todos os principais mercados registaram decréscimos, com maior enfoque nos mercados irlandês (-89%), norte americano (-83,4%), polaco (-79,4%) e britânico (-78,8%), conclui o INE.

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