A Open House Lisboa 2024 já tem data marcada. Será no fim de semana de 11 e 12 de maio que a arquitetura da capital abre portas ao público, com um programa desenhado por uma dupla que junta uma socióloga e um arquiteto, nomeadamente Sandra Marques Pereira e Alexandre Marques.
Diz a organização que a “mudança é uma característica essencial das cidades” e, por isso, “esta edição vai à procura das continuidades e rupturas que misturam formas, materiais, métodos, funções e vivência”.
Os especialistas abraçaram o convite “com entusiasmo”, para “nos levar a descobrir as transições que perduram nos edifícios, espaços públicos e bairros”. “E os primeiros 50 anos de Democracia em Portugal têm também lugar nesta celebração do que fica e do que muda em Lisboa”, lê-se ainda.
As visitas e passeios gratuitos com quem estuda, planeia e constrói a capital serão em português, mas também inglês, “para um público cada vez mais cosmopolita”. Além disso, a Open House Lisboa também tem previstas visitas sensoriais táteis para pessoas cegas e amblíopes e em Língua Gestual Portuguesa.
Em parceria com a EGEAC e a Câmara Municipal de Lisboa, a iniciativa faz parte da rede Open House Worldwide que reúne quase 60 cidades e do consórcio europeu que oferece ao voluntariado um programa de intercâmbio.
O programa completo será divulgado em breve, mas já foram revelados alguns dos locais que estarão de portas abertas ao público.
9 locais que abrem as portas a 11 e 12 de maio
- O monumental campus do LNEC — Laboratório Nacional de Engenharia Civil que ocupa uma área de 22 hectares, classificado Monumento de Interesse Público.
- A Capela de Santo Amaro. Desenhada pelo autor do claustro do Convento de Cristo em Tomar, é uma obra renascentista classificada Monumento Nacional.
- O Santa Clara 1728. Um palacete do século XVIII reconvertido em hotel pelo arquitecto Manuel Aires Mateus.
- O Palácio Sinel de Cordes. Foi casa, embaixada e escola, passando agora a sediar um pólo cultural dedicado à arquitectura, uma livraria e uma cafetaria vegana com um projecto de reabilitação do atelier FSSMGN Arquitectos.
- O Centro Ismaili. Situado nas Laranjeiras, é um templo religioso de arquitectura imponente e jardins sumptuosos, da autoria de Frederico Valsassina Arquitectos e Raj Rewal Associates.
- Teatro Thalia transformado num espaço multiuso, é reconhecível pelo seu corpo massivo de betão pigmentado de terracota da autoria de Gonçalo Byrne e Barbas Lopes Arquitectos.
- O Antigo Hotel Vitória. Actual sede do Partido Comunista Português, é um edifício da autoria do arquitecto Cassiano Branco que conjuga a solidez sóbria do Modernismo com o Art Deco.
- Galeria Avenida da Índia — Galerias Municipais, um amplo espaço de carácter industrial recuperado em 2015 pela EGEAC para acolher uma programação de artes visuais (novidade).
- O ambicioso Plano de Drenagem de Lisboa com uma visita à escavação do primeiro túnel que liga Monsanto-Santa Apolónia, preparando a cidade para os desafios futuros e das alterações climáticas.
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