Férias fora continuam um luxo para muitos países da Europa. Portugal mantém-se entre os que mais sentem o peso no bolso.
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Países sem férias na UE
Eurostat

Em 2024, cerca de 27% da população da União Europeia (UE) com 16 anos ou mais afirmou não ter condições financeiras para passar sequer uma semana de férias fora de casa. Apesar de ainda representar mais de um quarto da população adulta, este valor mostra sinais positivos de recuperação: menos 1,5 pontos percentuais (p.p.) que em 2023 e menos 10,6 p.p. face a 2014.

A realidade, no entanto, é bastante desigual entre os países da UE. A Roménia lidera a lista dos países com mais cidadãos de férias, com 58,6% da população nesta situação. Seguem-se Grécia (46,0%), Bulgária (41,4%), Hungria (39,3%) e Portugal (35,2%), onde as dificuldades económicas continuam a condicionar o descanso anual dos habitantes.

No outro extremo da tabela, países como Luxemburgo (8,9%), Suécia (11,6%) e Países Baixos (13,0%) apresentam percentagens significativamente mais baixas, revelando uma maior capacidade das famílias para suportar os custos de uma semana fora de casa.

Estes dados refletem as diferenças no poder de compra e no custo de vida entre os Estados-membros e, também, o impacto de políticas sociais e laborais mais eficazes em certos países.

Apesar das melhorias, os números mostram que milhões de europeus continuam sem acesso a um dos direitos básicos do bem-estar, com o o descanso anual longe da rotina diária.

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