
Com o verão em pleno auge no Hemisfério Norte, milhões de turistas preparam as malas rumo ao sul da Europa. As praias, as águas límpidas e o ambiente mediterrânico voltaram a atrair visitantes de todo o mundo.
Com a pandemia de COVID-19 agora apenas uma memória distante, países como Portugal, Espanha, Itália e França antecipam um verão não só movimentado, mas possivelmente recordista. Em 2023, Portugal já tinha ultrapassado os níveis de turismo pré-pandemia, e em 2024 consolidou-se como um dos líderes do turismo global, ao lado da Grécia e da França — sendo o destino mais visitado do mundo no ano passado, segundo dados internacionais.
A nível global, estima-se que 1,47 mil milhões de pessoas tenham viajado internacionalmente em 2024, igualando os números de 2019 e marcando um crescimento de 260% face a 2020 — o pior ano da história para o turismo. A Europa, com destaque para a Península Ibérica, continua a ser a região mais visitada do planeta, acolhendo mais de metade das chegadas turísticas internacionais.
Contudo, esta explosão turística traz também desafios. Em cidades como Lisboa e Barcelona, o crescimento dos alojamentos locais para turistas tem inflacionado os preços da habitação e afastado moradores dos bairros históricos, comprometendo a autenticidade dos locais.
Em destinos sobrelotados como as Ilhas Baleares ou as Canárias, multiplicam-se os protestos contra o turismo de massas. O equilíbrio entre crescimento turístico e qualidade de vida local está, mais do que nunca, no centro do debate.
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