Para embarcar é necessário apresentar um teste negativo para a Covid-19 realizado nas 72 horas anteriores.
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Viagens não essenciais para a UE e Reino Unido são permitidas a partir de hoje – mas há exceções
Imagem de Free-Photos por Pixabay
Lusa

As viagens não essenciais para vários países da União Europeia (UE) e Reino Unido já são permitidas desde a meia-noite desta segunda-feira (dia 17 de maio de 2021). Ainda assim, para embarcar é ainda necessário apresentar um teste negativo para a Covid-19 realizado nas 72 horas anteriores, segundo anunciou o Governo na sexta-feira (14 de maio de 2021).

Ficou decidido que, a partir de hoje, “os passageiros originários dos países que integram a UE, países associados ao Espaço Schengen (Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça) e o Reino Unido” deixam de cumprir isolamento profilático e podem realizar viagens não essências”, lê-se na nota de imprensa que a agência Lusa teve acesso.

Dos países da UE, contam-se apenas cinco que ficaram fora da lista ‘verde’ - Chipre, Croácia, Lituânia, Países Baixos e Suécia. Na lista de restrições impostas por Portugal – que mantém até ao fim do mês de maio as restrições a voos e cruzeiros - está também a África do Sul, o Brasil e a Índia, uma vez que são países “com uma taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias”.

Assim, os passageiros originários destes países “só podem realizar viagens essenciais e têm de cumprir, após a entrada em Portugal continental, um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde”, refere o comunicado de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI). Consideram-se viagens essenciais as realizadas por motivos profissionais, de estudo, de reunião familiar, por razões de saúde ou por razões humanitárias.

Reino Unido autoriza viagens para 12 países

O Reino Unido iniciou hoje uma nova etapa do plano de desconfinamento, que inclui a autorização para viajar de férias para o estrangeiro. Portugal está entre um dos 12 países e territórios na lista ‘verde’ britânica. Assim, o Governo do país passa a autorizar viagens por motivos não essenciais e não exige quarentena de 10 dias no regresso, revela a agência. Ainda assim, dos 12 países da lista sete não deixam entrar turistas - Austrália, Nova Zelândia, Singapura, Brunei e Ilhas Malvinas.

O facto de Portugal ser um dos poucos destinos de praia na lista, a qual deixou de fora países populares como Espanha, Grécia e Turquia, levou a um número elevado de procura e reservas. Para o presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, esta é uma “excelente notícia” e acrescenta que “Portugal goza agora de uma situação privilegiada e isso é uma vantagem competitiva que temos de saber aproveitar, sem descurar todas as regras sanitárias para que a situação não se inverta”, revela em comunicado.

A nova fase de desconfinamento no Reino Unido também abriu o leque de possibilidades para os turistas, passando a ser possível comer no interior de restaurantes ou beber uma cerveja num ‘pub’, em vez de ficarem limitados às esplanadas como até então, e visitar familiares ou amigos dentro de casa e abraçá-los. Outros espaços de lazer, como cinemas, museus, teatros e salas de concerto poderão reabrir, embora com limites de capacidade para grandes eventos.

Apesar do entusiamo com a reabertura do turismo e restauração, o país está em estado de alerta devido ao rápido contágio da nova variante do coronavírus descoberta na Índia – só em duas semanas o número de casos desta nova variante mais do que duplicou. Ainda assim, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, já referiu que “temos cada vez mais confiança de que a vacina funciona contra a variante”. Uma boa notícia já que o Reino Unido já conta com um elevado nível de vacinação - 70% dos adultos já receberam a primeira dose e 38% as duas doses.

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