
A vida é bela. E há muitas coisas que podemos fazer que permitem compreender que o tempo que temos é um bem precioso que deve ser bem aproveitado. Uma das melhores formas de fazê-lo é viajar.
Sejam viagens de longo curso, ou a um distância mais curta, representam um ótimo investimento. As experiências vividas enriquecem-nos a diferentes níveis. Ter a oportunidade de conhecer mais do nosso país e do mundo revela-se algo inspirador.
Muitas famílias aproveitam o verão para viajar. No entanto, frequentemente, têm de lidar com um dilema: optar por viagens tudo incluído ou não? Será que compensa o valor gasto ou revela-se um valor significativo que pode ser canalizado para outros momentos para tornar as férias inesquecíveis?
Viagens tudo incluído: o que precisa de saber?

Para a maioria das famílias, o momento de ir de férias é muito aguardado, mas implica fazer contas. Para evitar ter muitas preocupações num contexto em que se pretende relaxar e usufruir ao máximo do tempo que se tem, fazer viagens com tudo incluído pode justificar-se.
Esta solução ajuda a que se possa gozar de dias de puro descanso, sem estar com a preocupação de encontrar restaurantes que conjuguem preço e qualidade. Para quem pretende ficar alojado com a família num hotel ou resort, optar por esta modalidade representa a oportunidade de praticamente não ser necessário abrir a carteira durante toda a estadia. No entanto, como em tudo na vida, há vantagens e desvantagens em fazer esta opção.
Convém distinguir pensão completa da modalidade tudo incluído (all Inclusive). Embora pareçam conceitos semelhantes, há várias diferenças. Como o nome indica, já está tudo incluído no valor pago. Pequeno-almoço, almoço, jantar, snacks e lanches são oferecidos durante toda a estadia. Mesmo as bebidas (com ou sem álcool) que são servidas não têm um custo adicional.
Numa pensão completa, apenas se oferece o pequeno-almoço, o almoço e o jantar. As bebidas na refeição podem ser cobradas à parte. Por isso, snacks, lanches e petiscos são cobrados.
Os regimes tudo incluído costumam oferecer mais do que alimentação, estando incluídas atividades de entretenimento, nomeadamente espetáculos, atividades destinadas a crianças e adolescentes, aulas de ginástica, desporto, entre outras programações de lazer.
Vantagens em optar pelas viagens tudo incluído

Esta modalidade evita preocupações com custos extra. Por isso, representa uma boa solução para as famílias com um budget bastante rígido para as férias. Este regime permite prever melhor os gastos.
Não te preocupes com eventuais derrapagens ou surpresas desagradáveis. Com esta solução, podes saborear umas bebidas frescas sem estares constantemente a fazer contas de cabeça. Assegura mais descanso. Numas férias com a modalidade tudo incluído, a família fica mais relaxada.
Geralmente, o conceito funciona na perfeição em resorts amplos e autossuficientes, pois permite que a família se mantenha sempre no espaço, com acesso a todas as comodidades e diversões que ficam disponibilizadas. Todos os elementos da família podem viver bons momentos na espreguiçadeira, com uma ida tranquila ao barzinho e uns mergulhos na piscina.
Além disso, as viagens tudo incluído adaptam-se a diferentes necessidades culinárias. Como se sabe, numa família, há particularidades, tendo em conta os seus diferentes elementos.
Quando se viaja em grupos alargados ainda se notam mais essas especificidades. Há diferentes gostos e restrições alimentares que não se revelam fáceis de gerir em restaurantes “à la carte”. Ao fazer as refeições em regime buffet resolve a questão por si só, dada a sua ampla oferta.
Este regime tende a compensar a nível financeiro. Geralmente, o pacote “tudo incluído” compensa em comparação com as diárias regulares. Salvo raras exceções, o habitual é que esta modalidade seja vantajosa, mesmo que se tenha em conta alguma atividade ou refeição extra que se pretenda realizar fora do hotel.

Viagens tudo incluído: desvantagens a ter em conta
Frequentemente, os “resorts” não correspondem ao que se espera. É comum haver “resorts” que não diferem muito do hotel, apresentando infraestruturas e ofertas bastante limitadas. Quando tal acontece, aumenta a vontade de passar mais tempo fora do espaço, o que poderá implicar outros gastos.
Implica gastar mais tempo nas refeições. Apesar de parecer um paraíso para outros, representa um aborrecimento para outros. Há quem pretenda refeições mais rápidas nas férias e prefira ter mais tempo livre para conhecer a região.
No regime “tudo incluído”, há horários a cumprir e há quem defenda que isso é uma “prisão”. Pessoas que pretendam ter umas férias mais livres, não gostam de ficar limitadas. A cozinha tem horas de funcionamento e os horários do serviço do hotel têm de ser cumpridos.
Não há experiências gastronómicas memoráveis, mesmo que haja qualidade na oferta disponibilizada num buffet. Geralmente, nestes espaços com tudo incluído, as refeições são standardizadas. Logo, não é atrativo para quem sente grande prazer em conhecer os pratos típicos da região que se visita.
A comida é confecionada a pensar em servir centenas de pessoas. Frequentemente, para satisfazer o maior número possível. Portanto, as refeições são “adaptadas” para agradar a um público diversificado, de diferentes origens. Também é comum não ser “acabadinha de fazer” como a que se encontra num restaurante tradicional.

Escolher viagens tudo incluído: sim ou não?
No momento de marcar as férias, o investimento numa modalidade com tudo incluído deve ser considerado. No entanto, há diversas variáveis a ter em conta e não há apenas uma decisão certa.
Cada um tem a sua personalidade e os seus gostos, algo que deve pesar no momento de decidir. Para explorar melhor os destinos que se visita, a modalidade tudo incluído tende a aprisionar. Mas, se para ti e para a tua família, basta ficar no espaço onde estão alojados, então esta modalidade é bastante atrativa.

O regime tudo incluído é adequado para famílias com filhos de várias idades, crianças ou adolescentes. Mas também para famílias com familiares de idade avançada ou com mobilidade reduzida, que não pretendam andar em muito.
Este regime é o mais indicado para quem pretende que as suas férias representem um período de tranquilidade, que se destine a momentos de descanso e de relaxamento. Com ela é possível gozar de todas as comodidades disponibilizadas pelo hotel/resort.
Contudo, este não é um regime apropriado para pessoas que sejam aventureiras e que desejem realizar atividades externas ao resort ou ao hotel e pretendam explorar ao máximo a região visitada, nomeadamente pessoas que pretendam:
- Visitar os locais mais emblemáticos, como os museus, os monumentos icónicos, as praias;
- Saborear os petiscos típicos da região;
- Explorar o centro urbano, conhecer o artesanato local, contactar com a cultura ou visitar as cidades vizinhas.
Não se pode confundir o conceito de tudo incluído com tratamento VIP. Não serás tratado com todo o luxo. Nem sempre é benéfico estar preso ao hotel/resort com tudo incluído. Geralmente, há diferentes tarifas, que tendem a ser identificadas por pulseiras que apresentam cores distintas, concedendo regalias a diferentes níveis.

Desta forma, antes de fazer uma reserva com tudo incluído, revela-se sensato que te informes sobre o resort ou o hotel que pretendes. Avalia se pretendes ficar mais no espaço ou conhecer a fundo a região. Podem existir categorias distintas de hóspedes com acesso a diferentes regalias associadas. Podes visitar o site e avaliar os restaurantes e o tipo de serviço disponibilizados (buffet ou “à la carte”).
Os hotéis e resorts podem fazer campanhas de férias promocionais em determinadas tarifas. Esse conhecimento pode pesar na decisão. Após teres avaliado essa informação e comparado os valores, toma a decisão que te pareça mais benéfica para ti e para a tua família.
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