Ricardo Salgado, o banqueiro que foi detido e está a ser investigado por vários crimes que ajudaram à queda do império Espírito Santo, recebe hoje 29 mil euros de pensão mensal. Mas o ex-líder do BES está prestes a ver a sua fortuna engordar mais: a sua pensão vai triplicar para 90 mil euros por mês.
E, segundo noticiou a TVI, não é o único. Nas mesmas circunstâncias de Salgado estão mais uma dezena de ex-gestores do antigo Banco Espírito Santo: Rui Silveira, José Manuel Espírito Santo, João Freixa, António Souto e ainda a viúva de Mário Mosqueira do Amaral, acionista de referência do Grupo Espírito Santo entretanto falecido. Também José Maria Ricciardi receberá uma pensão nestes moldes quando se reformar. Todos estes gestores citados pela estação de televisão passam a receber uma pensão mensal que varia entre os 43 mil e os 90 mil euros, anota a estação.
Em causa está a anulação de uma decisão de Vítor Bento, tomada no ano passado, quando liderava o Novo Banco, o "banco bom" que resultou do colapso do Banco Espírito Santo. Na altura, Bento limitou as pensões de antigos gestores, o que fez com que Ricardo Salgado passasse a receber uma pensão mensal de 29 mil euros. Só que tudo mudou entretanto.
Um parecer do Instituto de Seguros de Portugal, que regula os fundos de pensões, citado pela TVI, diz não haver razão legal para o teto imposto por Vítor Bento. Daí resulta que não só todos os gestores têm direito a receber uma pensão mais elevada, como ainda receberão retroativos.
Custos por hora de trabalho sobem na UE: Portugal acompanha a tendência
No primeiro trimestre de 2025, os custos por hora de trabalho aumentaram 3,4% na Zona Euro e 4,1% na União Europeia (UE), em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo os dados do Eurostat, gabinete de estatísticas da UE, Portugal registou um aumento de 4%.
Faltar ao trabalho para cuidar do animal de estimação é possível?
Cada vez mais os animais de estimação ocupam um lugar central nas famílias portuguesas. São fonte de carinho, companhia e também de responsabilidade. Mas será que a legislação portuguesa acompanha esta realidade?
Salários mais altos e ensino superior, o perfil de quem teletrabalha
Em 2024, o teletrabalho foi 10 vezes mais comum entre os trabalhadores com ensino superior do que entre os que têm no máximo o ensino básico. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo “Portugal, Balanço Social 2024”, da autoria de Bruno P. Carvalho, João Fanha, Miguel Fonseca e Susana Peralta.
Desemprego de longa duração: Portugal tem a 5ª taxa mais alta da UE
A taxa de desemprego de longa duração registada em Portugal recuou em 2024 para 2,4% (2,5% no ano anterior), sendo uma das cinco mais altas da União Europeia (UE). Encontra-se, de resto, acima da média da UE (1,9%), segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat.
Custos de trabalho aumentam 4% – mas subida está a desacelerar
No primeiro trimestre de 2025, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), que mede os custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada, aumentou 4% em relação ao período homólogo de 2024, sendo que tinha aumentado 10,1% no trimestre anterior. Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que permitem ainda concluir, por exemplo, que o ICT em termos homólogos baixou bastante face ao primeiro trimestre dos últimos dois anos: 6,6% nos dois casos.
Salários na UE: que países pagam mais e quanto se ganha em Portugal
Os salários médios diferem muito entre os vários países da União Europeia (UE), tal como o custo de vida, existindo várias definições de salário, ordenado e rendimentos, cada uma refletindo diferentes aspetos. Os números mais recentes indicam que, em 2023, o salário médio mensal bruto ajustado para um trabalhador a tempo inteiro variou entre 1.125 euros na Bulgária e 6.755 euros no Luxemburgo, sendo a média da UE de 3.155 euros. Em Portugal, o valor fixa-se em 1.911 euros.
Assédio laboral em Portugal: queixas por abusos estão a aumentar
O número de pessoas que declaram ser vítimas de assédio laboral está a aumentar em Portugal. Em 2021/2022, quando foi feito o primeiro levantamento, 16,5% dos inquiridos disseram ter sido vítimas de assédio laboral, tendo o número crescido para 20% em 2023 e 27,7% em 2024. Ou seja, no ano passado, quase três em cada dez trabalhadores assumem ter sido alvo de ameaças ou de outras formas de abuso físico ou psicológico.
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