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Bancos compensam descida das Euribor com aumento dos spreads
GTRES

Os bancos compensaram a descida das taxas Euribor verificada nos últimos anos com o aumento da margem retirada ao cliente, ou seja, o spread. Os contratos mais antigos de crédito à habitação têm beneficiado da baixa da componente dos juros e os mais recentes têm sido penalizados com o aumento dos spreads. Se juros e spread pesam agora 25% na despesa com o empréstimo da casa, em 2003 serviam para pagar metade da prestação.

De acordo com o Diário de Notícias, que se apoia em dados da Deco-Associação de Defesa do Consumidor, a média praticada ainda está nos 3%. Face à baixa das taxas Euribor ao longo dos últimos anos, as instituições financeiras subiram a sua margem sobre o cliente, escreve a publicação.

Quando os juros eram altos, o spread era baixo. Uma tendência que se começou a alterar a partir de 2010. Os juros baixaram e os spreads aumentaram. Não é preciso recuar mais de dez anos para encontrar ofertas de créditos à habitação com spread a 0%, embora essa taxa só fosse aplicada em casos muito especiais. Ainda assim, spreads de 0,5% ou abaixo de 1% eram vulgares. Atualmente, a média desta margem cobrada pelos bancos anda em torno dos 3%, revelou a Deco. 

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