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Crédito à habitação: empréstimos para a compra de casa em máximos de 2011

Desde o final de 2011, ano marcado pela chegada da troika a Portugal, que não se emprestava tanto dinheiro para a compra de casas no mercado nacional. Nos primeiros três meses deste ano, segundo dados do Banco de Portugal, a banca concedeu cerca de 715 milhões de euros de crédito à habitação.

 "Claramente o aumento da oferta da banca neste segmento, melhorando as condições de aprovação, baixando os 'spreads' e publicitando essas alterações através de campanhas específicas", explica Filipe Garcia, economista do IMF, citado pelo Jornal de Negócios.

Redução de spreads

Desde fevereiro, entre 13 instituições financeiras, apenas duas ainda não desceram a margem mínima cobrada nos empréstimos para a compra de casa, sendo que já há cinco bancos a oferecerem "spreads" abaixo de 2%, escreve o diário, apontando que a CGD tem a margem mais baixa: 1,75%.  
 
Refletindo esta tendência da banca a operar em Portugal de reduzir os spreads, foi em março que mais dinheiro se emprestou para a compra de casa: 281 milhões de euros, o montante mais significativo desde setembro de 2011.

Crédito à habitação vai continuar a crescer

E a perspectiva é de que o financiamento continue a evoluir favoravelmente, ainda que este seja "um segmento do crédito cuja evolução depende muito mais da oferta do que da procura", de acordo com o responsável em declarações ao jornal.
 
Mas não foi só na habitação que a concessão de crédito registou um aumento. Os bancos emprestaram 761 milhões de euros às famílias (o que inclui também crédito ao consumo e para outros fins), em março, mais 32,8% do que em fevereiro. Este foi o maior aumento mensal desde março de 2012.  

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