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Crédito à habitação: Grandes bancos quase duplicam financiamento
idealista/news

Boas notícias para quem está a pensar pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa. Isto porque a banca parece estar de novo a abrir a torneira do crédito à habitação, sobretudo os grandes bancos: o Santander Totta e a CGD já quase duplicaram os montantes concedidos até ao final de setembro.  

Segundo o Jornal de Negócios, os bancos estão mais disponíveis para financiar a compra da casa, havendo entidades em que o montante concedido para a habitação quase duplicou, num movimento explicado pela baixa dos spreads.

“O crédito à habitação tem-se mantido dinâmico ao longo do ano. [Até setembro, o Santander registou a] produção mais alta dos últimos quase quatro anos, o que representa um crescimento de 95% face ao período homólogo”, explica o banco, nos seus resultados.

No caso da CGD também houve uma forte evolução, bastante superior ao crescimento de 70,2% deste financiamento nos primeiros nove meses deste ano. “As novas operações de crédito à habitação têm registado uma tendência crescente desde 2013, tendo no decurso de 2015 uma produção acumulada de 710,4 milhões de euros, o que representa uma variação homóloga de 93,4%”, diz o banco estatal.

Ao todo, e de acordo com dados do Banco de Portugal, o montante de novo crédito para a casa ascendeu até setembro a 2.763 milhões de euros. Ou seja, a CGD foi responsável por 25% do total destes créditos.

Relativamente aos dados de outras entidades, ainda não os há no Novo Banco e o BPI não os revela. Já o BCP também aponta um crescimento acentuado nestes empréstimos: 53%, ainda que tanto neste como nos restantes grandes bancos não permitiu que o saldo do crédito à habitação aumentasse. Mas travou substancialmente a queda, escreve a publicação.

No que diz respeito aos spreads, Santander Totta, CGD e BCP têm margens de lucro mínimas de 1,75%, os mais baixos do mercado.

De referir que até setembro o montante total concedido pelas instituições financeiras atingiu os 2.763 milhões de euros, bem mais que os 1.623 milhões registados no período homólogo.

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