O juro implícito continuou abaixo dos 1%, situando-se em 0,998%. O capital médio em dívida aumentou 85 euros.
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Taxas de juro no crédito à habitação praticamente inalteradas após sete meses de descidas
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação manteve-se praticamente inalterada em março, ao fim de sete meses consecutivos em queda, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No terceiro mês do ano, o juro implícito continuou abaixo de 1%, ficando nos 0,998%.

“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,998% em março (0,997% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 1,131% para 1,118%“, refere o INE, em comunicado.

No que diz respeito ao financiamento à compra de casa - o mais relevante no conjunto do crédito à habitação -, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,019%, mais 0,1 pontos base face a fevereiro. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino de financiamento diminuiu 1,3 pontos base no mês em análise, para 1,115%.

O capital médio em dívida aumentou 85 euros, fixando-se em 53.840 euros, e a prestação média aumentou um euro, para 249 euros. Deste valor, 45 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 204 euros (82%) a capital amortizado. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 6 euros, para 336 euros”, conclui o INE.

De lembrar que, em fevereiro, foi atingido um novo mínimo histórico. Pela primeira vez, e seguindo uma tendência de queda registada desde agosto de 2019, os juros ficaram abaixo de 1% nos empréstimos da casa, uma quebra que resulta, em parte, da queda das taxas Euribor que serve de indexante à maioria dos contratos. 

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