A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,932% em outubro, menos 3,4 pontos base que no mês anterior (0,966%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,966% em setembro para 0,914% em outubro. Em causa estão dados divulgados esta segunda-feira (23 de novembro de 2020) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,951% (-3,4 pontos base face a setembro). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,911%”, lê-se no boletim.
O que é a taxa de juro implícita no crédito à habitação? “Reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização)”, explica o INE.
No que diz respeito ao valor médio da prestação, subiu um euro em outubro, para 227 euros. Deste valor, 43 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 184 euros (81%) a capital amortizado. Já contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu sete euros, para 290 euros.
Já o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 161 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 54.645 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 109.727 euros, mais 1.478 euros que no mês anterior.
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