
O banco central do Canadá manteve a sua principal taxa de juro em 4,5%, depois de oito aumentos consecutivos em menos de um ano para tentar travar a inflação.
Perante o "fraco crescimento esperado para os próximos trimestres", a instituição considerou, esta quarta-feira (8 de março de 2023) que "as pressões sobre os mercados" devem aliviar, mas referiu também que está preparada para subir as taxas de juro se for necessário.
Desde janeiro de 2022, o banco central do Canadá subiu oito vezes as taxas de juro. A taxa atual de 4,5% é a mais alta registada desde 2007.
O banco central afirmou que a inflação abrandou para 5,9% em janeiro graças à moderação na subida dos preços da energia e de alguns serviços, apesar de terem continuado a aumentar os preços dos alimentos.
"Em conjunto, os últimos dados seguem em linha com as expectativas do banco quanto a uma descida da inflação para cerca de 3% em meados deste ano", acrescentou o banco central do Canadá.
No início de fevereiro, o governador do Banco do Canadá, Tiff Macklem, já tinha afirmado que a "política monetária funciona" e que a instituição iria virar a página na sua luta contra a inflação.
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