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Marcelo Rebelo de Sousa mandou fazer uma auditoria interna às contas e à gestão da Presidência da República. O objetivo desta fiscalização ordenada pelo chefe de Estado visa, sobretudo, analisar a secretaria-geral de forma a reduzir a despesa e aumentar a transparência de processos em Belém.

O atual presidente da República quer reduzir os gastos face ao seu antecessor Cavaco Silva, segundo avança o Diário de Notícias, tendo por isso ordenado uma "análise exaustiva a todas as despesas de Belém com o fim de verificar as áreas onde se pode fazer poupanças, se o dinheiro é sempre bem gerido e se não há abusos e procedimentos irregulares na compra de bens e serviços".

Fonte oficial da Presidência declarou, no entanto, ao jornal que "não se trata de querer corrigir nada em relação ao que vem de trás, mas simplesmente reduzir a despesa de forma criteriosa, reduzindo os gastos ao essencial, tendo em conta a atual situação do país".

O orçamento aprovado para a PR, preparado ainda no anterior mandato, é de 16,355 milhões de euros, um dos maiores de sempre nos dez anos de Cavaco Silva (só foi superior em 2006, 2009 e 2010), de acordo com o que escreve o diário, dando ainda nota de que as despesas com pessoal diminuíram entre 2011 e 2015 (de 12,3 milhões para 10,3), mas a aquisição de bens e serviços aumentou de 3,7 milhões para 4,6 milhões. 

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