
O futuro secretário-geral da ONU, António Guterres, disse esta quinta-feira (dia 13 de outubro) que a perda de liberdade “é um dos aspetos menos agradáveis” do seu novo cargo. “É um dos aspetos que diria menos agradáveis desta função. Pelos vistos, será ainda pior do que era quando estava no Governo [português]. Apesar de tudo, o nosso sistema de segurança é muito eficaz, mas muito leve, o [nível] de ameaça é pequeno”, disse.
Guterres chegou à sede das Nações Unidas acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, e pelo embaixador de Portugal junto da ONU, Alváro Mendonça e Moura. Horas depois, assim que foi aclamado pela Assembleia-Geral, já era acompanhado por um corpo de segurança pessoal, como exige o regulamento da organização, escreve a Lusa.
“Já percebi que isto aqui é mais complicado e essa é seguramente uma das situações mais desagradáveis a que terei de me habituar”, desabafou António Guterres, na sua primeiras declarações aos jornalistas portugueses após a sua eleição.
Guterres aproveitou a ocasião para deixar “uma palavra enorme de agradecimento aos portugueses”. “Tive um apoio extraordinário do Governo português, do senhor Presidente da República, do Parlamento, dos diversos partidos políticos e de muita gente, muitas organizações. Senti-me rodeado de um enorme carinho e acho que isso contribuiu para esta vitória”, referiu.
De referir que António Guterres vai assumir a liderança das Nações Unidas nos próximos cinco anos: entra em funções a 1 de janeiro de 2007 e o mandato termina a 31 de dezembro de 2021.
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