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Montepio retira pedido de empresa em reestruturação e evita mais de 100 saídas
Notícias ao Minuto

A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) cancelou o pedido feito ao Governo de empresa em reestruturação, que previa uma redução de mais de 100 trabalhadores, após ter chegado a um novo Acordo de Empresa que permite reduzir custos. “O Ministério da Economia confirma que o Montepio retirou o pedido de reestruturação”, disse fonte oficial do ministério à Lusa, após a informação ter sido avançada pela TSF.

Em outubro do ano passado, o banco mutualista tinha pedido o estatuto de empresa em reestruturação, justificando o mesmo com a necessidade de “libertar quota” para 120 pessoas para garantir que todos os trabalhadores que saíssem em rescisões por mútuo acordo tivessem acesso ao subsídio de desemprego.

Na altura, o Montepio estava em negociações com os sindicatos para um novo Acordo de Empresa, com o objetivo de reduzir os custos nos próximos anos. E fonte sindical indicou que o pedido do estatuto de empresa em reestruturação era também uma forma do Montepio pressionar um entendimento.

Entretanto, esta sexta-feira (dia 28), uma fonte financeira indicou que, como foi concluído e assinado o novo Acordo de Empresa em janeiro, o Montepio comprometeu-se a não reduzir postos de trabalho, pelo que o pedido de empresa em reestruturação foi agora retirado, escreve a agência de notícias.

De referir que a CEMG tem estado, nos últimos anos, em processo de reestruturação com venda de ativos e emagrecimento da estrutura (agências e trabalhadores). Uma forma de melhorar a solidez da instituição e reduzir gastos. Em 2016, a CEMG teve um prejuízo de 86,5 milhões de euros, menos que o registado no ano anterior (243 milhões de euros).

Também no ano passado, o banco reduziu o quadro de pessoal – saíram 443 trabalhadores – e encerrou 94 agências, tendo no final do ano 3.588 trabalhadores e 327 agências bancárias.

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