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A antiga Sociedade Lusa de Negócios (SLN), transformada em Galilei, depois da nacionalização do BPN, continua a dar que falar. Agora o Montepio acaba de ficar com um terreno devoluto no cruzamento da Av. de Berlim com a Av. Infante Dom Henrique, junto à Gare do Oriente em Lisboa, na sequência de um empréstimo não liquidado, no valor de 15 milhões de euros. O financiamento foi dado à empresa Partinvest em 2009 para que a sua subsidiária Turifenus desenvolvesse um grande empreendimento imobiliário de uso misto no Parque das Nações, que nunca chegou a ser construído.

O esboço do projeto apresentado na CML previa vários edifícios, entre os quais uma torre de 110 metros, uma das mais altas da capital. Com uma componente principal de escritórios, o empreendimento contava também uma pequena área de apartamentos turísticos e comércio nos pisos térreos.

O desenho final do projeto agora dependerá, no entanto, de de quem vier a executá-lo. Em processo especial de revitalização (PER), a Turifenus, da Galilei Imobiliária, irá deixar ao critério do Montepio o futuro do projeto na zona da Expo, segundo o Expresso.

Em 2006, escreve o jornal, o ateliê de arquitetura Risco, coordenado por Manuel Salgado, chegou a desenvolver um plano de pormenor para aquela área, que não foi aprovado. Em 2007, o arquiteto foi eleito vereador da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e desvinculou-se do ateliê.

Em 2012, acrescenta o jornal, foi aprovado um plano diretor municipal (PDM), que levou a Turifenus a encomendar ao ateliê Risco um projeto de loteamento, concluído em 2015. Tomás Salgado (filho de Manuel Salgado), que dirige o ateliê Risco, disse ao semnário que para a aprovação na CML, falta agora a assinatura de um contrato de urbanização entre o município e os proprietários.

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