No ano passado o PIB per capita dos portugueses subiu 2,9% – o maior aumento desde o início do século. Segundo os dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), é preciso recuar ao ano de 2000 para encontrar um crescimento maior. Portugal tem mais poder de compra, mas continua na 47ª posição no ranking de países mais ricos.
Retoma económica, reposição de rendimentos – aumento das pensões e do salário mínimo –, "boom" do turismo, dinâmica do mercado imobiliário e reforço do investimento. Estas são algumas das razões que poderão explicar o aumento do poder de compra dos portugueses, escreve o Dinheiro Vivo, que analisou os dados do FMI. Mas a trajetória vai continuar a seguir uma tendência crescente. A riqueza por habitante deverá registar novo crescimento em 2018, atingindo cerca de 2,8%.
Ainda assim, Portugal continua a aparecer no 47º lugar na lista do poder de compra. O país que ocupa a primeira posição é o Qatar, seguido de Macau. No terceiro lugar do pódio aparece o Luxemburgo, onde cada cidadão ganha anualmente cerca de 86.000 euros, 3,5 vezes mais que em Portugal.
Portugueses apostam na compra de imóveis em leilão a pronto
A venda em leilão de imóveis provenientes de insolvências e penhoras está a atrair cada vez mais portugueses, que optam por comprar estes bens a pronto. Também os estrangeiros e os fundos de investimento estão atentos a este negócio.
Dentro de 30 anos mais de metade dos portugueses estarão inativos
Daqui a 30 anos Portugal terá uma das taxas de participação laboral mais baixas do mundo desenvolvido. Na mesma situação estarão a Bélgica, França, Itália e Espanha, segundo o estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Quer isto dizer que, perto de 2050, menos de metade da população em Portugal terá capacidade para trabalhar.
Portugueses mais confiantes na situação económica do país
Os consumidores portugueses acreditam que a situação económica e financeira do país é tendencialmente melhor que em 2017. A conclusão é de um estudo do IPAM – Instituto Português de Administração de Marketing sobre os hábitos de consumo dos portugueses no último ano e a sua evolução para 2019. Mais de 70% dos inquiridos acredita, aliás, que o poder de compra se irá manter em 2018.
Portugueses ganhariam mais 1.890 euros se os salários subissem ao mesmo ritmo da economia
Os salários dos portugueses e dos cidadãos dos outros países da União Europeia (UE) seriam consideravelmente mais elevados caso subissem ao mesmo ritmo que a economia. Os portugueses, por exemplo, ganhariam mais 1.890 euros. Em causa estão cálculos realizados pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES).
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