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O Banco de Investimento Imobiliário (BII), que faz parte do universo BCP, fechou o ano de 2017 com lucros de 25,5 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 55% face aos 16,5 milhões de euros de 2016. O BII, atualmente, dedica-se somente à gestão da carteira de crédito constituída até julho de 2016. Desde então a produção de crédito à promoção imobiliária e crédito à habitação passou a ser “contabilizada no BCP. 

“Esta evolução foi essencialmente determinada pelo aumento verificado no produto bancário, não obstante a variação dos impostos correntes e diferidos, influenciada pela adesão em 2016 ao Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades”, explica a instituição financeira no relatório e contas divulgado na sexta-feira passada.

A atividade do BII, atualmente, dedica-se somente à gestão da carteira de crédito constituída até julho de 2016, sendo que desde então a produção de crédito à promoção imobiliária e crédito à habitação passou a ser “contabilizada nos livros do BCP”.

Desta forma, no final de 2017, a carteira de crédito do BII era de 1.367,9 milhões de euros, menos 13,3% do que em 2016. Já o banco liderado por Nuno Amado teve lucros de 186,4 milhões de euros em 2017, quase oito vezes mais do que os 23,9 milhões de euros de 2016.

Venda de títulos explica resultados

A margem financeira ficou em 7,3 milhões de euros, abaixo de 22,8 milhões de euros de 2016, devido aos menores juros pagos no crédito, e os resultados de serviços e comissões foram de 2,2 milhões de euros, abaixo dos 3,5 milhões de euros de 2016, devido ao aumento das comissões a pagar pelo BII ao BCP pelo uso das suas redes, segundo escreve a Lusa.

Já os resultados de operações financeiras passaram de um milhão de euros em 2016 para 42,8 milhões de euros em 2017 devido à alienação de títulos, nomeadamente obrigações de empresas e obrigações soberanas de Portugal.

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