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Tens coisas que já não queres? Ideias para “fazer dinheiro” com elas
Christian Dubovan/Unsplash

Todos nós temos coisas em casa das quais já não precisamos. Mas se já não servem as nossas necessidades, podem servir as de outros. E a verdade é que hoje em já nem é preciso sair do sofá para fazer render o que temos perdido lá por casa. Queres ter sucesso nas vendas? Fica atento a estas dicas da Deco.

“A internet é só um dos canais disponíveis para estas transações, à qual se juntam as vendas de garagem ou em mercados e feiras", aconselha a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

Para poderes ter uma margem de negociação mais favorável, deves estabelecer valores um pouco superiores, já que a tendência de quem compra "é sempre tentar baixar o preço", recomenda a associação.

Vender na internet e em casa

A Deco sugere sites como OLX, Custo Justo e Coisas, onde “é possível fazer bons negócios com artigos usados”. Feita a compra, o conselho é que faças a "troca num espaço público e pessoalmente, para obter o pagamento imediato e permitir que quem compra verifique o estado da peça".

Organizar uma “venda de garagem” é outra possibilidade, mas pode revelar-se mais trabalhosa. Para garantir o sucesso, avisa os amigos e conhecidos da tua iniciativa. Dispõe os objetos que pretendes vender segundo a melhor lógica (tipo, cor ou modelo, por exemplo). E não te esqueças de os etiquetar bem e com preços simpáticos, “já que os valores baixos são um dos principais motivos de interesse nestas vendas”, garante a Deco.

Vender na rua

Também podes optar pelas vendas de rua, mas fica a saber que é necessário obter uma licença e cumprir algumas regras. Caso não o faças as multas podem chegar aos 1.000 euros.

"Esta [licença] é emitida pela Câmara Municipal e obtida numa loja de atendimento municipal. Regra geral, se houver lugar disponível, é atribuída de imediato. Porém, nem sempre é fácil conseguir uma vaga. Em locais como a Feira da Ladra de Lisboa, estas licenças podem ser mensais (duram até três meses); para estudante (mais baratas) ou extraordinárias (para vendas exclusivas de artigos usados)", explica a associação.

Para este caso, a Deco deixa duas recomendações para quem compra. A primeira é que "os preços demasiado baixos podem ser indício de que os artigos foram roubados” - comprar um bem roubado é uma prática punível com até 6 meses de prisão ou multa até 120 dias. A outra, é que deve verificar o estado dos artigos, porque "por norma, não possuem garantia e não será possível trocá-los mais tarde".

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