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10 temas da atualidade que não podes perder de vista se andas a (ou pensar) investir
GTRES

Se és investidor sabes da importância de estar atento àquilo que se passa à tua volta. E há temas que não podes perder de vista, dada a sua influência nos mercados. A política dos bancos centrais é um deles –  deve merecer sempre a tua atenção e preocupação, mas não é a único. Há outros temas igualmente importantes. Mostramos-te agora os 10 principais.

Da política monetária dos três maiores bancos centrais, passando por eleições, sanções ao Irão e guerra comercial. Estes são alguns dos temas enumerados pela multinacional britânica Schroders, e compilados pelo ECO, que agora te explicamos.

1. Disputa sobre o comércio internacional

A guerra comercial entre EUA e China é um dos principais temas sobre o qual os investidores devem estar atentos. A disputa ainda deverá “fazer correr muita tinta” até ao final do ano.

De recordar que os EUA decidiram aplicar tarifas de 50 mil milhões de dólares às importações chinesas. E Pequim decidiu retaliar de imediato e “pagar na mesma moeda”. O comércio global continua, assim, debaixo de fogo, e deverá continuar a merecer a atenção dos investidores.

2. Brexit

Ainda há poucas certezas quanto ao “timing” de saída do Reino Unido da União Europeia (EU) – as conversações continuam. E também ainda não está decidido se o país sairá com ou sem acordo. Se sair com acordo manter-se-á alinhado com a EU, mas se a decisão for o não-acordo então o Reino Unido pode perder alguns privilégios exclusivos dos estados-membros, e ao mesmo tempo ganhar controlo total sobre as suas fronteiras, tendo liberdade para poder fazer novos acordos comerciais e elaborar as suas próprias regras e procedimentos alfandegários.

3. Política da Fed

A subida dos juros nos EUA é outro dos temas quentes. A Schroders, citada pelo ECO, estima que a Reserva Federal aumentará as taxas de juros dos EUA em mais duas ocasiões ao longo do primeiro semestre de 2019, alcançando um patamar de 3%, antecipa novas subidas já para setembro e dezembro.

4. Eleições no partido do Governo no Japão

Em setembro acontecem as eleições no Partido Liberal Democrata, atualmente no poder. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, vai recandidatar-se à liderança do PLD – se vencer será o chefe de Governo há mais tempo no poder.

5. Itália com novo orçamento

Quais serão as novas propostas orçamentais em Itália? É o que os investidores querem saber. A multinacional britânica fala em “pequenos estímulos”, afastando a ideia de “planos de gastos mais arrojados”.

6. Eleições gerais no Brasil

O Brasil tem vivido tempos tumultuosos, mas a verdade é que o futuro não se perspetiva positivo. Depois do escândalo Dilma, da prisão de Lula – e de uma eventual recandidatura à presidência –, também Michael Temer conduz o país debaixo da sobra corrupção, optando pela não renovação da candidatura. 

Tudo continua em aberto, mas segundo a Schroders, é Geraldo Alckmin, do Partido da Social Democracia Brasileira, o candidato mais favorável aos mercados.

7. Sanções ao Irão

O primeiro pacote de sanções aplicado ao Irão, pelos EUA, entrou em vigor a 6 de agosto, mas está previsto que um novo conjunto de imposições seja aplicado a partir de novembro. Trata-se de medidas que podem refletir-se nas cotações do petróleo.

8. Eleições intercalares nos EUA

Os eleitores norte-americanos regressam às urnas para as eleições intercalares, em novembro, para votar os 435 assentos na Casa de Representantes e 34 dos 100 assentos do Senado. Este será o primeiro teste ao eleitorado desde a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA em novembro de 2016, escreve o ECO.

9. Política do BCE

A política monetária do Banco Central Europeu (BCE) vai ser discutida nos próximos dias 13 de setembro, 25 de outubro e 13 de dezembro. Ao que tudo indica, e se não existirem alterações no quadro económico, as taxas de juro da Zona Euro irão manter-se nos atuais mínimos históricos até ao final do terceiro trimestre do próximo ano.

10. Política do Banco do Japão

A atual política de juros baixos deverá manter-se igualmente por “um período prolongado de tempo”, segundo o Banco do Japão, o que quer dizer que não se deve esperar nenhuma mudança abrupta na política, nos próximos meses.

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