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Imobiliário vai continuar a atrair investimento nos próximos 12 meses
Diego García/Unsplash

A maioria dos agentes do setor imobiliário – cerca de 54% – vai continuar a apostar numa estratégia de investimento, em detrimento da gestão de portefólio ou do desinvestimento, de acordo com a 2ª edição do Portuguese Real Estate Investment Survey da Deloitte. Para os próximos três meses prevê-se um aumento do volume e dos preços de transação, bem como uma maior estabilidade das taxas de rentabilidade.

Na perspetiva das entidades que pretendem investir, os ativos “core” assumem-se como estratégia preferencial para 46% dos inquiridos, sendo que a maioria (54%) prevê aumentar o seu portfólio em mais de 10%.

“Neste trimestre, os ‘Core Assets’ são o 'top of mind' de muitos investidores. São claramente os ativos de menor risco, de rendimento mais estável, com clientes de elevado nível de rating, em melhores localizações", destaca Jorge Marrão, partner e líder do setor de Real Estate da Deloitte.

Imobiliário vai continuar a atrair investimento nos próximos 12 meses
Deloitte

Para os próximos 12 meses, os setores preferenciais de investimento são os escritórios e a hotelaria (54% cada). A banca mantém-se como principal financiador nas aquisições de imóveis (69%), seguida dos Fundos de Pensões e dos Fundos de Fundos (38% cada). Relativamente à origem do capital, é maioritariamente europeia (62%) e norte-americana (54%), seguindo-se a Ásia e o Médio Oriente (31% cada).

Nós próximos três meses, o estudo perspetiva “um aumento do volume e dos preços de transação, nos setores hoteleiro (77%), comércio/serviços (69%) e industrial (62%)”. Prevê ainda uma maior estabilidade das taxas de rentabilidade nos setores industrial (85%), comércio/serviços (69%) e residencial (61%).

Ainda de acordo com a segunda edição do estudo, a entrada de novos agentes e o investimento estrangeiro são indicadas como as variáveis que terão um maior impacto positivo no setor (85% e 77% respetivamente) enquanto a burocracia e a política fiscal são referidas como as que terão maior impacto negativo (46% e 38% respetivamente).

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