
Portugal está entre os melhores do mundo no que à saúde e infraestruturas diz respeito. Mas o cenário muda de figura se olharmos para estabilidade macroeconómica e para a dimensão do mercado de capitais. Nestas áreas Portugal sai a perder, sem conseguir destacar-se. É, ainda assim, o 34º país mais competitivo do mundo.
O ranking global da competitividade elaborado pelo Fórum Económico Mundial, no “The Global Competitiveness Report 2018“, coloca o país na 34ª posição numa lista que abrange 140 países. Os cálculos para a elaboração deste ranking, explica o ECO, são feitos com base em 12 critérios: instituições, infraestruturas, adoção de tecnologias de informação e comunicação, estabilidade macroeconómica, saúde, competências, mercado de produto, mercado laboral, sistema financeiro, dimensão do mercado, dinamismo de negócios e capacidade de inovação.
Portugal aparece bem classificado nas áreas das infraestruturas e saúde. Nesta última, onde se mede a esperança média de vida com boas condições de saúde, o país consegue a pontuação mais alta: 95 pontos num total de 100. É na estabilidade económica e na dimensão do mercado de capitais que Portugal continua a enfrentar mais obstáculos: ocupa o 58º e o 52º lugares do ranking, nas respetivas áreas.
O país ainda está entre os melhores do mundo quanto à inexistência de barreiras fiscais no mercado de produtos, na facilidade de recrutamento de trabalhadores estrangeiros e no enquadramento regulatório para as insolvências.
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