
As taxas de juro dos depósitos a prazo estão historicamente baixas e cada vez mais próximas de zero. Para já, não devem aumentar, e há quem esteja à procura de soluções para rentabilizar as suas poupanças. Fundos de investimento, planos poupança-reforma (PPR) e certificados de aforro são algumas das alternativas de mercado para os investidores.
As famílias estão a apostar cada vez menos nos depósitos a prazo. Entre janeiro e julho, investiram 34,5 mil milhões de euros neste tipo de produto, uma quebra homóloga de 3,3%, segundo o Jornal de Negócios. A tendência deverá manter-se, depois do Banco Central Europeu (BCE) ter cortado o juro dos depósitos para -0,5%.
E que hipóteses ainda há? Os fundos de investimento estão a destacar-se como uma das principais alternativas. No final de julho, escreve a publicação, o valor dos ativos geridos pelos fundos de investimento mobiliário ultrapassava os 11,9 mil milhões de euros, uma subida de 6,7% desde o início do ano, segundo a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP).
Os fundos multiativos defensivos são os “preferidos”. Já representam 20,7% do investimento em fundos, oferecendo uma rendibilidade média de 5,92%. Mas há outras soluções a entrar na equação de quem investe. Segundo os dados da APFIPP, o investimento em fundos PPR - representam 19,3% do investimento total em fundos - cresceu 7% desde o início do ano.
Os certificados de aforro e do Tesouro, produtos do Estado, mantêm-se como a principal aposta dos investidores mais conservadores, apesar das rentabilidades terem vindo a diminuir. Até julho, o montante investido em certificados de aforro e do Tesouro totalizava 565 milhões, ultrapassando aquilo que era esperado para 2019.
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